Por João Vinhosa
Para que se
constate, de maneira absolutamente inequívoca, o que está afirmado no título
deste artigo, basta que sejam comparadas as seguintes duas atitudes da
presidente Dilma: 1 – as contundentes declarações, dadas durante uma cerimônia
realizada nesta segunda-feira, 14 de abril, em Pernambuco, sobre as denúncias
contra a Petrobras; 2 – o constrangedor silêncio de Dilma diante das denúncias
por mim feitas contra a Gemini (sociedade da Petrobras com uma empresa privada
para produzir e comercializar Gás Natural Liquefeito).
Em Pernambuco,
Dilma declarou: “Nós, com determinação, estamos aqui nos comprometendo, a cada
dia que passa, que o que tiver de ser apurado vai ser apurado com o máximo de
rigor. O que tiver de ser punido vai ser punido também com o máximo de
rigor".
Naquela
oportunidade, a presidente Dilma Rousseff afirmou, também em alto e bom som,
que combaterá “todo tipo de malfeito, ação criminosa, tráfico de influência, corrupção
ou ilícito de qualquer espécie” na Petrobras.
Na hipótese de se
acreditar que a Presidente cumpre à risca o que afirma, lícito se torna
concluir que, inquestionavelmente, há algo de muito podre no reino de Dilma:
estão escondendo dela as denúncias por mim feitas sobre a Gemini – sociedade
arquitetada no período em que a atual presidente da República acumulava os
cargos de Ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração
da Petrobras.
Ninguém, de boa fé
e com serenidade, pode ter qualquer dúvida sobre a gravidade da situação: para
que se acredite no que Dilma falou, indignada, “como presidenta, mas,
sobretudo, como brasileira”, tem que se acreditar, também, que ela não tomou
conhecimento de minhas comprovadas denúncias sobre o caso Gemini – o que
significa que sua assessoria e seus órgãos de inteligência a estão sabotando, e
não levando minhas graves denúncias ao seu conhecimento.
Na realidade, não
posso precisar em quais dos tipos elencados por Dilma (“malfeito, ação
criminosa, tráfico de influência, corrupção ou ilícito de qualquer espécie”)
deve ser enquadrado o caso da Gemini. Só posso afirmar que, ao entregarem de
bandeja o cartório de Gás Natural Liquefeito à sócia privada da Gemini, a
desastrosa operação tem que ser enquadrada, no mínimo, em um dos tipos
elencados.
E, o que dizer do
fraudulento Acordo de Quotistas firmado em janeiro de 2004, que deixou a
Petrobras, indefesa, nas garras da sócia majoritária da Gemini? Amparada em tal
Acordo de Quotistas pode (como eu denuncio), a sócia majoritária, superfaturar
a seu bel prazer contra a Petrobras? Será que eu não fui didático o suficiente,
ao explicar detalhadamente para a Polícia Federal e para o Ministério Público
Federal como a sócia majoritária da Gemini pode, se lhe aprouver, superfaturar
contra a Petrobras? Estamos, ou não, diante de uma rapinagem consentida, como
eu afirmo?
A leitura do acima
relatado, somado ao silêncio da presidente da República diante da série de
vídeos intitulada “Saia do armário, Dilma!”, diante do artigo “Finalmente,
Dilma saiu do armário...mas só um pouquinho!”, e diante dos documentos
existentes nos arquivos do site www.maracutaiasnapetrobras.comcomprova,
impressionantemente, minha afirmação segundo a qual “Há algo de muito podre no
reino de Dona Dilma”.
Seguem para o uso
da Abin, ou de quem, algum dia, for investigar o caso Gemini, os seguintes
links:
https://www.youtube.com/watch?v=Mch9yUu6aGs
(“Saia do armário, Dilma!”)
https://www.youtube.com/watch?v=5H6MIj-ytAg
(“Saia do armário, Dilma! (II)”)
http://www.alertatotal.net/search?q=%22saia+do+arm%C3%A1rio%22 (“Saia
do armário, Dilma (III)”)
Visite também o
site Maracutaias na Petrobras: http://www.maracutaiasnapetrobras.com/
João Vinhosa é Engenheiro - joaovinhosa@hotmail.com
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