terça-feira, 15 de abril de 2014

Caixa de Pandora: Roriz não adere à tese de Arruda sobre suspeição dos Promotores


Nota de esclarecimento

A audiência para oitiva de réus da Caixa de Pandora ocorrida na última sexta feira (11/04), só terminará em 09 de maio com o depoimento do ex-governador Arruda.
Durante a audiência, presidida pelo Juiz Dr. Álvaro Ciarlini, a defesa de alguns réus arguiu a suspeição dos promotores. ...


Segundo os advogados de 9 dos acusados, a ação penal que decorreu da caixa de pandora está baseada apenas em depoimento de Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do DF. Barbosa admitiu o envolvimento, mas fez acordo com o MP Federal para obter o direito à delação premiada.

A notícia foi veiculada pela mídia em geral, inclusive com a cópia da arguição de suspeição protocolada sob o nº  2014.01.1.053571-5,  que foi distribuída por dependência ao juízo da 7º Vara Criminal de Brasília.

O Jornal de Brasília na edição do dia 12/04, chegou a afirmar que: “Os advogados de defesa, entre eles, os do ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e do Joaquim Roriz (PRTB), argumentam que os depoimentos de Durval foram utilizados como prova incontestável...”

A "ata da audiência" deixa claro que a defesa do ex-governador Joaquim Roriz em momento algum se manifestou em relação ao tema e esclarece em nota:

“A defesa do ex-governador Joaquim Roriz esclarece, que, não é verdadeira a afirmação, no sentido de lançar suspeição sobre os ilustres Promotores que conduziram o Dr. Durval Barbosa à condição de colaborador da Justiça, e, menos ainda, do eminente Juiz Dr. Álvaro Ciarlini, que, de forma imparcial, preside o processo na 2ª Vara da Fazenda Pública; aliás, registre-se, com a serenidade que lhe é peculiar.

Verifique-se, pois, a ata da audiência ora anexada, e tenha a ciência absoluta do ora afirmado. E acresça-se, ainda, que o pensamento e a consciência dos advogados que atuam no feito em nome do ex-governador Joaquim Roriz não autorizam lançar suspeição sobre os ilustres promotores e menos ainda sobre o Juiz do feito, Dr. Álvaro Ciarlini, e que discordam, total e integralmente, do que afirmam os advogados do Sr. José Roberto Arruda, no particular.

A defesa do ex-governador Joaquim Roriz, nos autos daquele processo, firmada desde o final de 2011, é clara em afirmar que, de fato, ele jamais tomou conhecimento, nem autorizou, pediu ou determinou que o Dr. Durval Barbosa fizesse quaisquer favores ao Sr. José Roberto Arruda ou a quaisquer outras pessoas.

Por último, é de se dizer que a defesa não confunde o processo judicial com o processo político, e que confia e acredita na Justiça!

Eri Varela”

Fonte: Redação com informações do Conjur e Jornal de Brasília - 15/04/2014 - - 15:09:03

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