RENATO RIELLA
O calendário eleitoral tem datas marcantes e 5 de abril é uma delas. Nesse dia, os ocupantes de cargos públicos precisam se afastar dos empregos (se desincompatibilizar) para poderem disputar a eleição em 5 de outubro.
Por isso, o ritmo se acelera nesses últimos dias de março, com candidatos e lideranças políticas tentando assegurar importantes adesões. Há muitos componentes em jogo, mas nada é simples.
O deputado federal Reguffe, sendo parlamentar, tem a vantagem de poder permanecer no cargo durante o período eleitoral. Assim, mantém salário, estrutura de gabinete e projeção diária que a função lhe dá.
Sobre Reguffe, correm os maiores boatos. Um importante petista, muito ligado ao governador Agnelo Queiroz, me garantiu que este deputado aceitará ser o candidato a senador na chapa petista. Dei risada e afirmei que isso é quase impossível.
O candidato ao governo do DF pelo PSB, senador Rodrigo Rollemberg, ainda sonha em ter Reguffe na sua chapa como candidato ao Senado.
E o PDT local mantém o nome de Reguffe como candidato ao GDF, conforme decisão votada neste partido, em nível regional, no ano passado.
Reguffe já diz que não se candidata mais a deputado federal. Assim, só lhe restam as opções de senador ou governador, mas esses dois cargos passam por interesses federais do partido.
O ex-presidente Lula, que coordena o processo político no PT, já disse que tem o Senado como prioridade, pois pretende ter nessa Casa parlamentar uma bancada de confiança (ele conta, é claro, com a reeleição da presidente Dilma).
Presume-se que o PDT nacional possa dificultar a candidatura de Reguffe ao Senado, por causa dessa ligação que o partido tem com o governo Dilma, inclusive ainda ocupando o Ministério do Trabalho.
Fica, portanto, a questão de Reguffe como uma das principais dúvidas da política brasiliense. Voto ele tem, mas está num partido complicado.
Tudo o que for dito hoje é provisório, pois pode mudar amanhã, diante de tantos interesses em jogo.
O calendário eleitoral tem datas marcantes e 5 de abril é uma delas. Nesse dia, os ocupantes de cargos públicos precisam se afastar dos empregos (se desincompatibilizar) para poderem disputar a eleição em 5 de outubro.
Por isso, o ritmo se acelera nesses últimos dias de março, com candidatos e lideranças políticas tentando assegurar importantes adesões. Há muitos componentes em jogo, mas nada é simples.
O deputado federal Reguffe, sendo parlamentar, tem a vantagem de poder permanecer no cargo durante o período eleitoral. Assim, mantém salário, estrutura de gabinete e projeção diária que a função lhe dá.
Sobre Reguffe, correm os maiores boatos. Um importante petista, muito ligado ao governador Agnelo Queiroz, me garantiu que este deputado aceitará ser o candidato a senador na chapa petista. Dei risada e afirmei que isso é quase impossível.
O candidato ao governo do DF pelo PSB, senador Rodrigo Rollemberg, ainda sonha em ter Reguffe na sua chapa como candidato ao Senado.
E o PDT local mantém o nome de Reguffe como candidato ao GDF, conforme decisão votada neste partido, em nível regional, no ano passado.
Reguffe já diz que não se candidata mais a deputado federal. Assim, só lhe restam as opções de senador ou governador, mas esses dois cargos passam por interesses federais do partido.
Posturas anteriores do deputado federal de perfil extremamente ético e
as decisões que tomou nos últimos dias deixam o Palácio do Planalto
arrepiado ao ouvir o seu nome.
Reguffe compõe o chamado blocão de enfrentamento ao governo Dilma,
tendo votado a favor da investigação na Petrobras, entre outras posições
duras.
O ex-presidente Lula, que coordena o processo político no PT, já disse que tem o Senado como prioridade, pois pretende ter nessa Casa parlamentar uma bancada de confiança (ele conta, é claro, com a reeleição da presidente Dilma).
Presume-se que o PDT nacional possa dificultar a candidatura de Reguffe ao Senado, por causa dessa ligação que o partido tem com o governo Dilma, inclusive ainda ocupando o Ministério do Trabalho.
Fica, portanto, a questão de Reguffe como uma das principais dúvidas da política brasiliense. Voto ele tem, mas está num partido complicado.
Tudo o que for dito hoje é provisório, pois pode mudar amanhã, diante de tantos interesses em jogo.
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