terça-feira, 18 de março de 2014
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Por Valmir Fonseca
Existem muitas diferenças entre a democracia e o comunismo.
Entretanto, fugindo das filosóficas alegações ideológicas, talvez a mais
gritante seja a de que nas nações democráticas as possibilidades de
desenvolvimento serão maiores do que nas que adotam o regime comunista.
Outra, pouco explorada é que na democracia, embora por
linhas nem sempre corretas, os candidatos que disputam as eleições saem ou
podem sair do povo.
Entretanto, no comunismo, aqueles representantes sairão de
apaniguados de uma cúpula, que, assim, mediante um rodízio de interesses
buscará se perpetuar no poder.
É evidente que muitos “espertos” neo - comuno - socialistas
procuram adentrar na alta cúpula ou proximidades para usufruírem da permanência
de seus chefes no poder, o que poderá render - lhes, cargos e funções
privilegiadas.
No Brasil, comprovamos que o poder significa a glória, pois
aqui o Poder do Executivo é imbatível, sem contar que em inúmeras vezes
ultrapassa a sua capacidade legal, sem que haja qualquer instrumento ou
oposição para sustá - lo.
Muitos afirmam que os empréstimos e o perdão de dívidas de
outros países são da lavra tirânica, boçal e imbecil de um Executivo sem
freios. É a prova cabal de sua diuturna extrapolação.
Quando imaginamos o poder concedido ao desgoverno por
manusear os recursos públicos ao seu bel prazer, não pode surpreender - nos o
quanto seja despendido em autopropaganda e elaboração de índices favoráveis,
gastos que demandam cifras astronômicas.
Vemos que além da capacidade imensurável para manusear em
seu benefício recursos fabulosos, a possibilidade de cooptação de partidos
políticos, mesmo de oposição, e parlamentares sempre sequiosos de reeleição ou
de galgar novos postos na vida política, que não pensam duas vezes antes de
aceitarem a sua adesão, mediante a liberação de uma emenda ou de um favor de
seu interesse.
Contudo, apesar do óbvio ululante, basta olhar a desditosa
Cuba e seu abominável guru, o Fidel, para vermos o abismo econômico e moral a
que foi conduzida a sua débil sociedade.
Vemos a miséria na Coréia do Norte, já vimos à débâcle da
antiga União Soviética, lembremos da antiga Albânia, um dos ícones dos
subversivos nacionais de antanho, quando desnudada, era o mais miserável país
da Europa Oriental.
Ao analisarmos a Venezuela, a cambaleante Argentina, e
outros de menor dimensão, podemos afirmar que o Brasil caminha a passos largos
para a miséria econômica e moral, que são as grandiosas heranças do comunismo.
Contudo, lembrem - se de que por mais que o povo mergulhe na
miséria, a alta cúpula e os seus mais proeminentes cupinchas, sempre estarão em
situação privilegiada.
Para eles, locupletar - se no poder significa confabular em
gabinetes suntuosos, desfrutar de moradias luxuosas, hospedar - se nos hotéis
de cinco estrelas, usufruir de transportes de primeira linha, gozar de
mordomias sem fim, amealhar fortunas questionáveis e inflar o ego com os
permanentes elogios de um bando de eternos puxa - sacos.
Para eles, viva o comunismo, pois eles venceram na vida, o
resto que se exploda.
É simples assim, sentenciará um lúcido e escolado conhecedor
da malandragem marxista - lulo - petista - sindicalista.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada
Reformado.
Postado por Jorge Serrão às 09:27:00
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