Voces se lembram quando o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado
Leonardo Prudente (DEM), foi filmado recebendo dinheiro em Gabinete e colocando na meia?
Pois bem...Agora a moda - em circunstancias semelhantes- é esconder o dinheiro na calcinha.
Leiam a noticia abaixo publicada no BLOG " Diario do Poder "
PF prende suspeita com R$ 200 mil escondidos na calcinha
Publicado: 18 de março de 2014 às 8:31 - Atualizado às 8:32
Alvo
da Operação Lava Jato, Nelma Mitsue Penasso Kodama foi presa pela
Polícia Federal na madrugada de sábado, 15, no Aeroporto Internacional
de São Paulo, em Guarulhos, quando tentava embarcar para Milão, na
Itália, com € 200 mil escondidos sob a roupa.
Segundo reportagem de
Fausto Macedo, para o jornal O Estado de S. Paulo, quase todo o dinheiro
estava dentro da calcinha de Nelma, que foi concunhada do ex-juiz
federal João Carlos da Rocha Mattos – condenado na emblemática Operação
Anaconda, deflagrada em outubro de 2003 para combater suposto esquema de
venda de sentenças judiciais.
Nelma já estava com a prisão preventiva decretada pela Justiça
Federal em Curitiba, no âmbito da Lava Jato, sob suspeita de prática de
lavagem de dinheiro.
Na Delegacia da PF em Cumbica, ela foi autuada em flagrante por
tentativa de evasão de divisas. Quando a abordaram, os federais já
tinham informações sobre o pacote de euros a partir de interceptação
telefônica que estava em andamento.
Nelma declarou que trabalha no ramo de design e decoração e que iria
usar o dinheiro para fazer compras de bens móveis na Europa. Alegou que
não declarou os valores porque a Secretaria da Receita Federal estaria
fechada.
Além de Nelma, a Operação Lava Jato prendeu outros três doleiros, Alberto Youssef, Raul Srour e Carlos Habib Chater.
Nelma foi condenada anteriormente em outra investigação da PF,
denominada Dolce Vita. Em agosto de 2011, a Justiça Federal em São Paulo
impôs a ela pena de 3 anos e meio de reclusão, por lavagem de dinheiro –
sanção substituída por prestação pecuniária (doação de 150 salários
mínimos a entidade assistencial) e prestação de serviços à comunidade.
Nesse mesmo processo, foi condenado Rocha Mattos. O ex-juiz pegou 6
anos e 6 meses de prisão por lavagem de dinheiro – ele recorre em
liberdade. A Justiça decretou a perda de seus bens, inclusive um
apartamento de cobertura no Edifício Queen Julie, na Rua Maranhão, em
Higienópolis, e uma casa no Alto da Boa Vista, zona sul.
Nelma viveu com um irmão de Norma Emílio, ex-mulher de Rocha Mattos.
“Não tenho nenhum parentesco com ela (Nelma) e não sabia que foi presa
em Cumbica”, declarou o ex-juiz.
“Nelma nunca foi na minha casa. Aliás, virou minha inimiga porque
inventou coisas contra mim. Disse que eu comprei o apartamento da Rua
Maranhão com dinheiro não declarado”, completou Rocha Mattos.
“Os
recursos passaram pelo Banco Central, não foi uma operação dissimulada,
teve contrato de câmbio. Tanto que nessa parte fui absolvido.”
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