18/3/2014 às 13h59
Cratera começou há um ano e meio e tem cinco metros de profundidade em Águas Lindas
Local não é iluminado nem sinalizado. O buraco é tão grande que até um carro caiu dentro dele
As imagens feitas pelos moradores são impressionantes e são comuns de serem vistas no local. O buraco é profundo e parece não ter fim. A cratera aumenta a cada dia e preocupa os moradores da segunda etapa do Jardim Paraíso.
Segundo os moradores, o buraco começou há um ano e meio e nada foi feito até então para resolver o problema. Há também muito entulho no local. O aposentado Nasser Monteiro disse que a região é muito perigosa e que a tubulação também estourou.
— Dentre outras coisas, temos medo de cair aqui dentro. É uma área de circulação de pessoas. O cano principal que abastece a segunda etapa também estourou no dia 21 de dezembro do ano passado e nada foi feito até agora. Não temos mais os níveis de pressão de água que tínhamos anteriormente.
Só que o problema não existe apenas dentro da cratera. Ele também está presente na vida das pessoas que passam do lado de fora, à pé, de carro ou moto.
O segurança Carlos André, por exemplo, disse que levou um susto depois que o filho dele caiu na cratera.
— Minha criança veio brincar aqui e gritou socorro. Se desse uma chuva, arrastava e ninguém via mais.
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E para piorar, quando anoitece, existe apenas um poste para iluminar todo o buraco. Como não há sinalização, quem não conhece a região corre sérios riscos.
Toda essa situação já foi mostrada para a prefeitura. Creusman Santos, da Associação dos Moradores, disse que a população já fez até um memorando.
— Perdemos as contas de quantas vezes fomos lá. Toda semana eu ia pelo menos cinco vezes à Secretaria de Obras, mas tem um mês que o secretário nem me recebe mais. Não consigo falar com ele. Antes, era uma semana que vem, depois mudou para mês que vem e agora é ano que vem.
O documento, do ano passado, mostra que até um bombeiro alertou o problema. A população está preocupada, porque se o buraco continuar crescendo pode acabar "engolindo" as casas.
A prefeitura da cidade foi procurada para comentar o assunto, mas até a publicação desta matéria não havia se pronunciado.
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