terça-feira, 24 de junho de 2014

Homens do Exército ocupam as ruas de Brasília em dia de jogo do Brasil


Praças e oficiais auxiliaram na segurança da cidade durante a partida da Seleção Brasileira contra Camarões no Estádio Nacional Mané Garrincha 

  23/06/2014 22:04-- Correio Braziliense
Militares cuidaram da segurança de pontos como Caesb e CEB (Paula Rafiza/Especial/DA/CB Press)
Militares cuidaram da segurança de pontos como Caesb e CEB

As polícias Civil e Militar contaram com o apoio do Exército para garantir a segurança na região central de Brasília nesta segunda-feira (23/6), dia de jogo do Brasil no Estádio Nacional Mané Garrincha. Armados com fuzis e metralhadoras, militares treinados para a guerra ocuparam pontos estratégicos, como a sede da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e uma subestação de energia da Companhia Energética de Brasília (CEB).

Para compor o efetivo de cerca de 3,8 mil militares, foram chamados soldados de Goiás, Tocantins e do Triângulo Mineiro. Além disso, o Exército mobilizou helicópteros, veículos blindados, radares de solo, roupas especiais contra ataques químicos e mais de 400 viaturas.

"A atividade está dentro do planejamento estabelecido para a Copa do Mundo. Além da escolta de chefes de autoridades e chefes de Estado, estamos fazendo a proteção de estruturas estratégicas, como subestações de energia, abastecimento de água e torres de transmissão a fim de garantir que o jogo aconteça sem sobressaltos", explicou o coronel Gilberto Breviliere, assessor do Comando Militar do Planalto.
Exército disponibilizou 400 carros para rodar a capital do país durante o jogo (Paula Rafiza/Especial/DA/CB Press)
Exército disponibilizou 400 carros para rodar a capital do país durante o jogo

A segurança do evento foi dividida em duas partes. As polícias Militar e Civil ficaram responsáveis por atuar nas manifestações, enquanto o Exército trabalhou na prevenção de incidentes, inclusive na segurança das delegações. Outros assuntos mais complicados, como atentados químicos, biológicos, nucleares e cibernéticos também ficaram à cargo da força nacional. Não houve ocorrência registrada nesse sentido.

O Exército ainda montou uma estrutura para atender mais de 500 possíveis vítimas de contaminação por agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares durante o jogo. Dentro dos estádios, a segurança ficou por conta das polícias e de empresas contratadas pela Fifa.

Além do efetivo nas ruas, outros militares ficaram nos quartéis de prontidão para serem acionados em caso de emergência. "A atuação do Exército em manifestações pode acontecer desde que haja solicitação do governador e autorização da presidenta, mas o clima tem sido bem tranquilo e a nossa preocupação é garantir segurança para todos os atores principais, que são os jogadores, torcedores e aqueles que nos visitam", afirma o coronel Breviliere.

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