No exame é detectado se há a necessidade de cirurgia para corrigir possíveis irregularidades na estrutura que liga a parte inferior da língua à boca
Agência Senado
Publicação: 24/06/2014 13:39 Correio Braziliense
Em 180 dias, passará a
ser obrigatória a realização do "teste da linguinha" em recém-nascidos,
para a identificação de problemas que podem resultar em dificuldades na
fala, sucção, deglutição e mastigação. A lei que exige o procedimento -
chamado de Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês - foi
sancionada pela presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira (20/6).
O
propósito do exame é verificar se há a necessidade de cirurgia para
corrigir possíveis irregularidades no frênulo lingual, estrutura que
liga a parte inferior da língua à boca. O autor do projeto que deu
origem à lei (PLC 113/2013), deputado Onofre Agostini (PSD-SC),
esclareceu que o diagnóstico precoce possibilita o tratamento imediato e
a prevenção dos problemas decorrentes da anquiloglossia, termo
científico que designa a anomalia.
Os problemas de sucção, por exemplo,
podem levar o bebê a ser desmamado antes do tempo certo
O relator do projeto no Senado, Eduardo Amorim (PSC-SE), que é médico, explicou que o exame é simples, rápido e indolor. Enquanto o bebê está mamando, o profissional de saúde faz a avaliação anatômica e da força de sucção, além de análise dos batimentos cardíacos, da respiração e da saturação do oxigênio. O projeto foi aprovado pelo Plenário do Senado no fim de maio.
O relator do projeto no Senado, Eduardo Amorim (PSC-SE), que é médico, explicou que o exame é simples, rápido e indolor. Enquanto o bebê está mamando, o profissional de saúde faz a avaliação anatômica e da força de sucção, além de análise dos batimentos cardíacos, da respiração e da saturação do oxigênio. O projeto foi aprovado pelo Plenário do Senado no fim de maio.
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