Publicação: 17/07/2014 06:01 Correio Braziliense
Barreira na altura do semáforo do Museu Nacional: fechamento se repetirá esta tarde |
Os engarrafamentos vistos nessa quarta (16/7) na Esplanada dos Ministérios devem se repetir a partir das 15h30 desta quinta-feira (17/7). As mudanças no trânsito da região ocorrem por causa da 6ª Reunião de Cúpula do Brics, grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A Polícia Militar e o Exército desviarão o tráfego na Via S1, na altura da Catedral, para a L2 Sul, e na altura do Ministério da Saúde, para aVia N1, sentido Rodoviária do Plano Piloto. Ao todo, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e o Comando Militar do Planalto destacaram 8,5 mil homens para o esquema de segurança. As alterações afetam, principalmente, quem trabalha nos ministérios da Saúde, da Previdência Social, do Trabalho, da Integração Nacional e da Ciência e Tecnologia.
Além dos integrantes do bloco, estão presentes no encontro representantes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Ao todo, 19 chefes de Estado participam da reunião. Às 18h30, haverá mais uma alteração no trânsito, desta vez na Via N2, sentido Catedral Rainha da Paz. O Centro de Convenções Ulysses Guimarães sediará a celebração de 40 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China. Para receber os cerca de 2,5 mil convidados, a Polícia Militar isolará a 1ª faixa da via, à direita, para que os participantes parem os carros no estacionamento do estádio, e a 6ª, à esquerda, para que os representantes das nações presentes possam desembarcar em frente ao prédio.
De acordo com o secretário de Segurança, Paulo Roberto Batista de Oliveira, ainda podem haver alterações imprevistas caso os chefes de Estado mudem a programação. Após o fechamento da via, quem tirar o carro do estacionamento do ministério em que trabalha não poderá mais retornar. Ontem, as alterações no trânsito causaram transtornos para funcionários públicos e terceirizados. Estagiário do Ministério da Saúde, Werter Ximenes, 16 anos, teve que andar mais para chegar ao trabalho. “Eu moro em Planaltina. Já é difícil chegar aqui diariamente. Com o esquema de segurança, então, é muito pior. Eles fazem isso para chefes de Estado, mas como fica o cidadão comum? Na minha visão, não tinha necessidade”, reclamou.
Também funcionária do Ministério da Saúde, Amanda Mendes, 25 anos, reclamou da mobilidade na região. “Não pudemos sair para almoçar, ou não poderíamos voltar. Perdemos parte do nosso estacionamento. Não conseguimos pedir comida, pois o entregador não conseguiria entrar de moto. É um desrespeito essa interdição. Eles não podem simplesmente fechar as seis faixas. Tem que deixar a população circular. Quantas pessoas trabalham na Esplanada e foram prejudicadas? Foi um caos para todo mundo”, revoltou-se. Helena Ximenes, copeira do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, sofreu com a falta de ônibus e com as mudanças de trânsito. “Tive que vir de carona e, quando cheguei, a região estava tomada pela polícia. Foi pior para transitar”, afirmou.
Transtornos necessários
O secretário de Segurança explicou que os funcionários só não podem transitar pelo estacionamento próximo ao Itamaraty. “Nossa preocupação fundamental é com os chefes de Estado. Mas temos que garantir o acesso dos funcionários aos ministérios. Por isso, a área foi fechada, ontem, somente a partir das 10h.
Quem sair mais cedo, pode retornar pela N1. Ao
mesmo tempo, não há problema caminhar pela Esplanada. As linhas de
ônibus circularão pelos anexos, pela S2 e pela N2. Mas o cercamento é um
protocolo de segurança. Tivemos que isolar aquela área, pois recebemos
19 chefes de Estado e respectivas comitivas. Não dá para fugir disso”,
explicou Paulo Roberto.
A maior preocupação da Secretaria de Segurança e do Comando Militar do Planalto é a cerimônia no Centro de Convenções, que ocorrerá em horário de pico e reduzirá para quatro o número de faixas na Via N1, na altura do Estádio Nacional Mané Garrincha. “As pessoas devem evitar a 1ª faixa à direita e a 6ª à esquerda. Depois do Ulysses Guimarães, todas estarão liberadas”, explicou o secretário de Segurança.
A maior preocupação da Secretaria de Segurança e do Comando Militar do Planalto é a cerimônia no Centro de Convenções, que ocorrerá em horário de pico e reduzirá para quatro o número de faixas na Via N1, na altura do Estádio Nacional Mané Garrincha. “As pessoas devem evitar a 1ª faixa à direita e a 6ª à esquerda. Depois do Ulysses Guimarães, todas estarão liberadas”, explicou o secretário de Segurança.
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