quinta-feira, 17 de julho de 2014

Após queda de avião, espaço aéreo do Leste Europeu é fechado

Da Agência Brasil*


A Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol), que controla o espaço aéreo do continente, decidiu fechar o espaço aéreo do Leste Europeu. Um avião da Malaysia Airlines caiu hoje na Ucrânia, próximo à fronteira com a Rússia e há suspeitas de que a aeronave tenha sido abatida.


O espaço aéreo na região ficará fechado, "até novas informações", de acordo com o órgão de segurança de voo da Europa. Companhias aéreas da Europa já anunciaram mudança de rota de seus voos para não sobrevoar a região onde o Boeing 777 da Malaysia Airlines caiu.


O voo MH17 partiu de Amsterdã, na Holanda, com destino a Kuala Lumpur, na Malásia. A aeronave caiu nas proximidades da fronteira russa. O avião perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-russos.


Separatistas pró-Rússia disseram que estão dispostos a adotar um cessar-fogo de três dias, no leste da Ucrânia, para permitir o trabalho das equipes de resgate no local da queda do voo MH17.


O chefe de situações de emergência ucraniano disse que as buscas no local do acidente estão sendo prejudicadas por "terroristas armados".


Os parentes dos passageiros e da tripulação que estava a bordo do voo estão no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, em Sepang, na Malasia, onde o voo chegaria. O aeroporto é o principal centro de conexão da Malaysia Airlines. A companhia informa apenas no voo estavam 280 passageiros e 15 tripulantes.


A causa da queda ainda é desconhecida. Mais cedo, os Estados Unidos ofereceram ajuda para esclarecer o acidente. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, ainda não se manifestou.


O Ministério das Relações Exteriores da Holanda, de onde o voo partiu, divulgou um número de contato para que os parentes busquem informações: +31703487770.


Companhias aéreas mudam rota de voos
Após o acidente com o Boeing 777 da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia, próximo à fronteira com a Rússia, companhias aéreas anunciaram mudanças de trajeto para não sobrevoar mais a área. Entre as empresas estão a Lufthansa, da Alemanha, a Transaero, da Rússia e a British Airways, do Reino Unido. Na França, o governo pediu que as companhias aéreas do país também evitem o espaço aéreo ucraniano.


A British Airways diz que mantém apenas o voo entre o Aeroporto de Heathrow, em Londres, e Kiev, capital ucraniana. A companhia diz que a capital está "a muitos quilômetros do local do incidente".


O voo MH17 partiu de Amsterdã, na Holanda, com destino a Kuala Lumpur, na Malásia. A aeronave caiu nas proximidades com a fronteira russa. O avião perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-russos.


A causa da queda ainda é desconhecida. O governo da Ucrânia reconheceu a possibilidade de que o avião da Malaysia Airlines tenha sido abatido.


Os separatistas ucranianos pró-russos acusaram a aviação da Ucrânia. "Testemunhas viram o Boeing 777 ser atacado por um caça ucraniano. Em seguida, o avião partiu-se em dois e caiu sobre o território da 'República de Lugansk' [autoproclamada pelos separatistas no lesta da Ucrânia]. Após o ataque, o avião ucraniano foi abatido e também caiu em território da República de Lugansk", segundo comunicado publicado na página oficial da região separatista. A aviação ucraniada nega ter feito disparos hoje.


Também suspeito de ter atacado o avião, um comando separatista indicou que os rebeldes federalistas pró-russos abateram uma aeronave de transporte militar ucraniana An-26 na mesma hora e região onde caiu o avião da Malaysia Airlines.


A notícia da queda já foi discutida entre os presidentes russo Vladimir Putin e dos Estados Unidos, Barack Obama, segundo informaram a Casa Branca e o Kremlin. O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ofereceu a Petro Poroshenko, presidente da Ucrânia, ajuda para esclarecer o que aconteceu, de acordo com a Casa Branca.

*Com informações da Agência Lusa e RTE News


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