Ele tem 72h para entregar as notas fiscais dos prêmios e a rádio Manchete, 48h para fornecer os 30 últimos programas gravados, além da relação dos ouvintes que ganharam o sorteio de bens de valor – máquinas de lavar, fogões, geladeiras e smarphones, entre outros. As despesas semanais foram estimadas em R$55 mil – um sexto do patrimônio declarado de Garotinho.
Na decisão, a coordenadora estadual da fiscalização, juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, destacou “a fragilidade econômica” da audiência e os gastos com a “quantidade gigantesca de brindes”. Embora o horário na emissora de rádio seja pago, o programa não tem patrocinadores nem intervalos comerciais. Eram sorteados em média 15 prêmios em uma hora, mas a distribuição de vantagens continuava para cadastrados no perfil do “Fala Garotinho” no Facebook.
Na internet, ele anunciou a distribuição de 150 prêmios apenas no dia 27. O material será enviado ao Ministério Público Eleitoral, para ação de abuso do poder econômico, à polícia e à Receita para apuração de outros possíveis crimes.
Procurado pela reportagem, Garotinho não se manifestou.
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