Tomei
um Plasil na veia para não vomitar ao reproduzir esse troço que o
P.H.Amorim escreveu no seu blog e que se assemelha, vagamente, a um
texto, muito embora Reinaldo Azevedo discorde, dizendo que o que o
nanorepórter comete é “esguicho de pato”, presumo que pelas frases
soltas e desconectadas, separadas por incontáveis parágrafos.
Além
do “estilo” duvidoso, tampouco o referido blogueiro estatal prima pela
correção gramatical propriamente dita - o excesso de parágrafos já é um
erro -, coisa fácil de notar.
Mas
o papo não é esse e sim a revolta da militância petralha com a omissão
de Dilma no caso das prisões dos criminosos do mensalão - já que quem
cala consente - o que prova que eu estava certo ao dizer que o poste
teve uma crise de bom senso, quando disse, entre outras coisas, que “ser
a presidente da República significa (...) prevenir e combater a
corrupção”, ignorando solenemente os “mártires” da bandalheira.
Tomem, no mínimo, um Engov antes e leiam sobre a indignação da caterva:
Fonte
do PT comentou com o ansioso blogueiro que a militância do Partido está
“inquieta” e “revoltada” com a omissão do Governo Dilma diante do que
se passa com Genoino, Dirceu e Delúbio.
A posição reiterada do zé Cardozo é o que se chama de “solidariedade clandestina”.
Diz aos companheiros de partido que está solidário, que evitará o show da Globo, que acompanha apreensivo os acontecimentos.
E cai fora para não se queimar.
Dirigentes
do PT receberam informes detalhados do constrangimento da Presidenta
Dilma quando Renato Rabelo, presidente do PC do B, na frente dela,
denunciou o caráter inquisitorial do Supremo.
Foi visível a olho nu.
Como também irritou aquela twittada da Presidenta contra a “corrupção” em plena crise que podia levar o Genoino à morte.
(A
notícia desta madrugada de domingo para segunda é que a situação de
Genoino continua a preocupar, mas a vida não está em risco. Grave é ser
preso como um meliante, quando tem direito a dormir fora da cadeia. E a
saúde exige.)
O Diretório Nacional do PT se reúne na manhã desta segunda-feira, em São Paulo.
Era uma reunião prevista, mas se reveste de nova dramaticidade com os acontecimentos do fim de semana.
A pressão debaixo (sic)
para cima no PT se tornou, neste momento, muito forte e é possível que a
liderança seja obrigada a atender à demanda da base e soltar um
documento duro, que denuncie as arbitrariedades de Joaquim Barbosa.
Mas, como se sabe, se depender da maioria dos petistas de São Paulo – como o cripto tucano (sic) Eduardo Suplicy – é possível que a reunião acabe por ratificar essa postura de “clandestina” solidariedade.
Diz a fonte: “a situação na militância é de comoção com o que fizeram com o Genoino”.
E o PT vai pressionar o Lula para defender o Genoino ?, perguntou o ansioso blogueiro.
A fonte preferiu calar-se.
Paulo Henrique Amorim
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