RENATO RIELLA
Gostaria muito de ver Rodrigo Rollemberg eleito governador do DF.
Seria o novo! Brasília anseia por uma renovação, para tirar de foco
políticos como Wigão, de métodos muito perigosos, que anda sempre
rondando o Palácio do Buriti.
Só falta voltar Pedro Passos.
No entanto, Rollemberg erra quase em cem por cento das suas ações
políticos regionais. No Senado e no plano federal até que se sai bem,
mas em Brasília ele é um terror.
O candidato do PSB a governador não perde nada nesta eleição de
governador, pois tem mais quatro anos de mandato no Senado. Mas podia
agir com mais sabedoria, fazendo patrimônio eleitoral para poder se
eleger de fato em 2018.
Rollemberg tem fama de agir sozinho, comunicando suas decisões aos
aliados fieis, que deixam de ser leais quando se sentem excluídos das
discussões.
Quando Rollemberg comunicou unilateralmente ao seu grupo político que
iria deixar, da noite para o dia, o governo Agnelo, assustou-se ao ver
uma rebelião no PSB, que perdeu os melhores nomes naquele momento.
Hoje Rollemberg sonha com parcerias que parecem impossíveis, com o
PDT de Reguffe e Cristovam Buarque, e com o PSOL, partido formado por
gente que não se mistura com ninguém – nem se elege.
A situação do PSB no DF é de chorar. Se ficar sozinho, não tem nomes
expressivos para indicar como candidatos a vice-governador e a senador.
Na Câmara Federal, as chances do PSB são praticamente nulas. E na
Câmara Legislativa, o único deputado desse partido, o valoroso Joe
Valle, mudou-se para o PDT, afastando-se da liderança de Rollemberg.
Como a candidatura de Eduardo Campos dificilmente explodirá no DF,
Rollemberg e o PSB, pelo visto, jogaram fora a eleição de 2014.
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