terça-feira, 8 de abril de 2014

Vendas de imóveis novos na cidade de SP caem 49,1% em fevereiro


  08/04/2014 11h47


Nos dois primeiros meses do ano, venda de imóveis somou 2.011 unidades.


Volumes dos 2 primeiros meses são os mais baixos desde 2004, diz Secovi.

Do G1, em São Paulo

Com a comercialização de 981 unidades, as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo caíram 49,1% em fevereiro deste ano sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram 1.927 imóveis, aponta nesta terça-feira (8) o Secovi-SP, o Sindicato da Habitação.


Sobre janeiro deste ano, quando foram 1.030 unidades escoadas, foi registrada queda de 4,8%.


Vendas atingiram R$ 485,4 milhões em fevereiro, com redução de 48,7% sobre o movimentado em fevereiro de 2013
 
 
No acumulado dos dois primeiros meses do ano, a venda de imóveis somou 2.011 unidades na cidade de São Paulo, com recuo de 27,5% em relação igual período de 2013 (2.775 unidades).


Os volumes de vendas apurados nos dois primeiros meses deste ano são os mais baixos desde 2004, diz a divulgação.



Em valores, as vendas atingiram R$ 485,4 milhões, com redução de 48,7% sobre o volume movimentado em fevereiro do ano passado, de R$ 945,9 milhões, atualizados pela variação do INCC (Índice Nacional da Construção Civil), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).


Os segmentos de 2 e 3 dormitórios totalizaram 87,3% das vendas no mês. As unidades de 2 dormitórios participaram com pouco mais da metade do volume escoado (56,9% e 558 unidades).


Lançamentos


Em fevereiro, os lançamentos residenciais somaram 940 unidades, redução de 48,2% sobre mesmo mês de 2013 (1.816 imóveis) e de 127,6% sobre janeiro (413 unidades). O volume de lançamentos expresso em valores totalizou R$ 585,1 milhões.


Nos dois primeiros meses deste ano, foram os menores números de lançamentos registrados desde 2006.


“Parte deste resultado pode ser atribuída às incertezas dos empreendedores em relação aos rumos da economia.

Ademais, certamente refletiu no mercado o encarecimento de terrenos em função da incidência da exigência de contrapartidas e outorgas, além dos debates acerca da apresentação do novo Plano Diretor Estratégico”, afirma o vice-presidente do Secovi-SP, Emílio Kallas, em nota.


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