A decisão do ex-governador Joaquim Roriz (PRTB) de se candidatar a deputado distrital já está sendo considerada uma “jogada de mestre”
nos bastidores políticos da Capital. Desde o convite para ingressar no
PRTB, o ex-senador Luiz Estevão – no comando indireto do partido,
presidido por sua filha – já vislumbrava fazer a maior bancada da Câmara
Legislativa, só que com a deputada Liliane Roriz como puxadora de
votos. Com ela integrando a chapa majoritária com Arruda e Roriz sendo
candidato a distrital, o partido se coloca como “a legenda”
para se formar coligações. A expectativa é de que só com os votos
nominais de Roriz o partido faça quatro distritais, sem contar os votos
da legenda e das possíveis coligações. Neste cenário, o PRTB tem
condições de fazer uma bancada de, no mínimo, seis ou sete deputados.
Soberania legislativa
Formar
uma coalizão forte no Legislativo é essencial para a governabilidade de
qualquer chefe do Poder Executivo. Com a candidatura de Roriz para
Câmara Legislativa e uma possível bancada tão expressiva, o
ex-governador chegaria a Casa como franco favorito para presidi-la, ou
negociá-la com algum outro integrante da bancada. De qualquer forma, se
consolidada, a eleição de Roriz como deputado distrital vai recolocá-lo
no cenário político como a principal força do Distrito Federal. Se
vencerem a eleição majoritária, terão hegemonia total. Se perderem para o
PT, este terá de negociar cada projeto a ser aprovado pela Câmara. Caso
o eleito seja o senador Rodrigo Rollemberg (PSB), a integração do PRTB e Roriz como base governista também o recoloca com a principal força.
Fonte: Alô Brasília – Coluna ONs e OFFs – Tiago Monteiro Tavares / Blog do Sandro Gianelli.
Nenhum comentário:
Postar um comentário