“ Estou vendo a presidente da
República quase que como aquelas crianças que criam um amigo imaginário e saem
conversando com ele. Ela está criando um inimigo imaginário e começa a brigar
com ele. Nos jornais, ela está dizendo que não vai deixar que privatizem a
Petrobras. Meu Deus, quem está falando em privatizar a Petrobras? Nós queremos
reestatizar a maior empresa brasileira, porque ela foi privatizada pelos
interesses escusos de um grupo político.”
(AÉCIO NEVES, ontem, 5 de maio de 2014)
Dilma chegou lá. Sua incompetência é unanimidade e tem reconhecimento global.
O jornal Financial Times pede um "choque de
credibilidade" no Brasil. Em editorial publicado ontem, a
publicação afirma que se o governo de Dilma Rousseff não mudar de rumo, as
eleições presidenciais poderão resultar em uma mudança.
O editorial tem um tom duro contra a presidente brasileira.
"Pobre Dilma Rousseff", inicia o texto. Para o Financial Times, a
presidente do Brasil projetava "uma aura tediosa da eficiência de Angela
Merkel", mas resulta em um trabalho mais parecido com o dos comediantes
Irmãos Marx. "Os preparativos atrasados para a Copa do Mundo já envergonham
o País, enquanto o trabalho para os Jogos Olímpicos de 2016 é classificado como
''o pior'' que o Comitê Internacional já viu. A economia também está em queda.
O Brasil, uma vez que o queridinho do mercado, vê investidores caindo
fora", diz o texto.
"O País precisa de um choque de credibilidade. Se Dilma
não entregá-lo, as eleições presidenciais de outubro o farão", diz o texto
que cita que o Brasil enfrenta três desafios imediatos: o caso Pasadena da
Petrobras, o fornecimento de energia elétrica após a recente seca e a chance de
protestos e insucesso da Copa do Mundo."
"Saber se a senhora Rousseff que parece Merkel, mas
resulta nos Irmãos Marx é realmente a pessoa certa para colocar o Brasil de
volta aos trilhos é outra questão. Afinal de contas, sua primeira administração
foi uma decepção. Mas, pelo menos, há sinais de que os mercados do País estão
trabalhando como deveriam através da transmissão de uma preocupação
generalizada e crescente. Estes estão agora começando a empurrar o debate
político em uma direção favorável aos investidores. Isso só pode ser uma coisa
boa", diz o texto. (Estadão)
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