Duas reportagens publicadas no GLOBO hoje
mostram como Venezuela e Cuba afundam na completa ausência de direitos
humanos e liberdades individuais. A primeira trata do relatório preparado pela ONG Humans Right Watch sobre a situação venezuelana:
A Venezuela
se tornou uma anomalia na América Latina, com o emprego de tortura e
repressão brutal pelas forças de segurança e grupos civis armados contra
opositores e manifestantes pacíficos, concluiu a ONG Human Rights
Watch, após análise in loco de 45 casos de abusos contra 150 cidadãos
desde 12 de fevereiro, quando explodiram os protestos nas ruas do país.
Segundo a entidade, há um padrão sistemático de violência, perseguição,
prisão, ameaça e desrespeito a garantias constitucionais, sob o
beneplácito e o incentivo do presidente Nicolás Maduro e de outras
autoridades.
A violência teria ainda a cumplicidade do Judiciário e do
Ministério Público, em desafio a princípios democráticos seguidos por
outros mandatários latinos. Só a pressão da comunidade internacional, o
quadro venezuelano pode ser alterado e o Brasil tem responsabilidade
especial na resolução do problema, diz a ONG.
Cobrindo
seis semanas de manifestações, o relatório “Punidos por protestar:
violações de direitos nas ruas, centros de detenção e sistema judicial
da Venezuela”, divulgado nesta segunda-feira, revela atrocidades
cometidas pela Guarda Nacional Bolivariana, polícias regionais e outras
forças do Estado. Nenhuma consta das 145 investigações abertas pelo
governo. A Human Rights Watch afirma que o uso de violência pelos
manifestantes, ao contrário, foi residual.
A violência tem sido patrocinada pelo
governo de Maduro, aquele que recebe apoio irrestrito do PT e do governo
Dilma. Também recebe apoio do PT e afagos da presidente Dilma a
ditadura cubana, tema da segunda reportagem do jornal, que mostra como a
ilha, ao contrário do que muitos pensam, não tem progredido em matéria
de direitos humanos:
O último
relatório sobre repressão política divulgado pela Comissão Cubana de
Direitos Humanos e Reconciliação Nacional revela o pior início de ano,
nesta década, para aqueles que se opõem à ditadura no país.
De janeiro a
abril de 2014, foram 3.821 detenções de “dissidentes pacíficos”, de
acordo com a comissão. O número é 140% maior se comparado ao mesmo
período do ano passado, quando 1.588 opositores foram detidos, e já
corresponde a quase 60% do total de 2013, que terminou com 6.424
prisões.
Segundo o
relatório, é o maior número já registrado de detenções, desde 2010, nos
quatro primeiros meses de um ano. Nem quando o Papa Bento XVI visitou
Cuba, em março de 2012, houve tantas prisões no primeiro quadrimestre.
Em Cuba, para ser criminoso basta se opor
ao regime. Mas há quem diga que as coisas mudaram, ou quem justifique
tal absurdo com base nas “conquistas sociais”, mitologia canhota que não
bate com os fatos. São esses os melhores amigos do PT na América
Latina.
E ainda somos obrigados a assistir ao
espetáculo de hipocrisia dessa turma dizendo que lutava pela democracia
no passado e que ainda luta hoje pela “justiça social” e pelos “direitos
humanos”. Aqueles da Venezuela de Maduro? Ou aqueles de Cuba do Castro?
PS: Claro, os petistas podem alegar, ao lado do ditador norte-coreano, que são os Estados Unidos “o pior violador de direitos humanos” do planeta. Há idiota útil que ainda cai nessa…
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