segunda-feira, 14 de julho de 2014

Coluna Claudio Humberto



  • 14 de julho de 2014
    Quatro dos quinze candidatos do PT a governadores não registram, nas declarações de bens à Justiça Eleitoral, nem sequer a propriedade de um único carro. São os casos dos candidatos Alexandre Padilha, em São Paulo, Lindbergh Farias, no Rio de Janeiro, Rui Costa, na Bahia, e Camilo Santana, candidato ao governo do Ceará. Só faltam fazer voto de pobreza. Mas jamais foram vistos indo ao trabalho de ônibus.
  • Candidato do PT ao governo baiano, Rui Costa deve estar no Bolsa-Família: declarou inicialmente à Justiça patrimônio de míseros R$ 88.
  • Ciente de que mentir é pecado, o candidato do PT ao governo de Rondônia, Padre Ton, declarou ser proprietário de três automóveis.
  • O gaúcho Tarso Genro (PT) é outro sem-carro. Declarou patrimônio de R$ 2,7 milhões, e apenas “um doze avos” de um automóvel.
  • Servidores do TSE que recebem as declarações de bens dos candidatos não escondem a indignação com essas obras de ficção.
  • Esta segunda (14) será decisiva para o futuro do Banco Espírito Santo, principal banco privado de Portugal. Ações do BES caíram 17% só na quinta-feira (10), obrigando a Bolsa a congelar o pregão. Atento à situação frágil do banco, o grupo de investimento americano Baupost comprou 48 milhões de ações do BES fora da Bolsa, e aumentou sua participação acionária para 2,27%, ideal para uma “aquisição hostil”.
  • Apesar de controlado pela família Espírito Santo, o banco é uma empresa de capital aberto e está sujeito à aquisição hostil externa.
  • Um “pacote” de bancos de Portugal, entre os quais o Espírito Santo, foi oferecido a grandes bancos privados brasileiros para aquisição.
  • Na sexta-feira, notícias de possível “insolvência” do BES causaram uma corrida de correntistas para sacar seus depósitos.
  • A nomeação de Ricardo Berzoini para a articulação política do governo teve aval de Lula, mas agora é acusado no PT de fazer dobradinha com Aloizio Mercadante (Casa Civil) na tropa de choque do time de Dilma que dificultaria os interesses do ex-presidente no governo.
  • Responsável pela coordenação jurídica da campanha de Aécio Neves (PSDB-MG), o deputado Carlos Sampaio (SP) contabiliza oito ações em uma semana contra supostos abusos do PT.
  • Diante da ameaça oportunista do governo de “intervir” na CBF, teve gente em Brasília sugerindo o nome de Joaquim Barbosa para chefiar a entidade. Só se for para vê-lo renunciar logo em seguida.
  • O nº 2 do Ministério da Previdência, Carlos Gabas, já recebeu R$ 13.376,07 de auxílio moradia este ano. A lei só permite a regalia quando não há imóvel funcional disponível, e no INSS há centenas.
  • Ex-papagaio de pirata nomeado ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante tem dito a aliados que amarrou seu futuro ao de Dilma, e que a ela deve lealdade (e não a Lula, faltou dizer). Seu projeto é ambicioso: disputar a presidência ou o governo paulista, em 2018.
  • O governador Marconi Perillo (PSDB) chamou de volta, para sua reeleição, o humorista Pedro Bismark, que encarna “Nerso da Capitinga”. Ele empolgou o povão e o ajudou a derrotar Iris Rezende (PMDB) em 1998. Mas agora a disputa está bem mais acirrada.
  • Após deixar a chefia da sucursal da revista IstoÉ em Brasília, o jornalista e escritor Paulo Moreira Leite tem o passe pretendido pela campanha da presidenta Dilma Rousseff (PT) à reeleição.
  • A calçada do Cine Leblon, no bairro carioca onde se paga um dos impostos mais caros do país, virou “hotel” de mendigos e ponto de venda do jogo do bicho. A prefeitura não toma qualquer providência.
  • O presidente da Câmara, Henrique Alves, foi ao Brasil x Alemanha no Mineirão, mas, desta vez, o contribuinte não lhe pagou jatinho da FAB.

Nenhum comentário: