Auto Esporte
14/07/2014 15h06
14/07/2014 15h06
Polícia Rodoviária Federal registrou 21.256 acidentes e 11.842 feridos.
Corporação realizou 854 escoltas a autoridades, árbitros e delegações.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou nesta segunda-feira (14)
que 1.085 pessoas morreram em acidentes nas rodovias federais do dia 23
de maio até 13 de julho, período que compreende a preparação e
realização da Copa do Mundo no Brasil. Em quase dois meses, também foram
contabilizados 21.256 acidentes e 11.842 pessoas feridas, segundo o
balanço.
A Polícia Rodoviária Federal, no entanto, não divulgou os mesmos dados absolutos em relação a igual período do ano passado. A PRF informou que, há três anos, a corporação passou a comparar os números de acidentes, mortos e feridos nas estradas com o tamanho da frota atual. Desde então, a PRF adotou o critério de calcular o número de acidentes, mortos e feridos para cada 1 milhão de veículos.
Assim, de acordo com a PRF, houve queda proporcional, de 2013 para 2014, dos acidentes em relação à frota de veículos. No balaço, a PRF informa que, na comparação do mesmo período (23 de maio a 13 de julho) dos dois anos, passou de 14,43 para 12,78 para cada 1 milhão de veículos a taxa de mortos (redução de 11,4%, segundo a PRF).
Pelo mesmo critério, a taxa de feridos passou de 177,74 para 139,53 por 1 milhão de veículos (queda de 20,2%); a taxa de acidentes passou de 327,92 para 253,15/1.000.000 (diminuição de 22,8%, ainda conforme os dados da PRF).
Segundo a corporação, a frota em circulação aumentou em 5 milhões de um ano para o outro e alcançou 84.761.668 veículos em julho deste ano. Na Operação Copa do Mundo, foram fiscalizados cerca de 987 mil veículos e 933 mil pessoas. Segundo a PRF, todo o efetivo de 10 mil policiais foi mobilizado, sendo que 3.322 tiveram "aplicação direta" na operação.
O inspetor e coordenador de controle operacional da PRF, Henrique Fontenelle, atribui à queda proporcional o esforço de fiscalização e o efetivo especial para o Mundial.
"A PRF vem trabalhando nesses números há quatro anos, é um planejamento a longo prazo. Trabalhamos nos pontos onde têm mais ocorrências de acidentes, data hora e local de maior frequência de acidentes. Durante a Copa do Mundo, tivemos equipes destinadas somente para o tráfego de estrangeiros também", afirma o inspetor da Polícia Rodoviária Federal.
Na divulgação do balanço, a PRF avalia que a "redução da violência no trânsito contrariou as probabilidades e se desenhou em meio ao aumento do fluxo de veículos nas rodovias federais" e que "apesar da concentração de pessoas ter ocorrido nos 12 estados-sede onde foram disputadas as partidas do mundial de futebol, a PRF constatou grande movimentação nas BRs que cruzam grande parte das unidades da federação."
"Estrangeiros, principalmente da América Latina, ingressaram no Brasil através das estradas federais, vindos, muitas vezes, em caravanas de centenas de veículos, a exemplo de chilenos, argentinos, mexicanos e argelinos", diz o texto.
Acidentes com estrangeiros
Dois jornalistas argentinos morreram em acidentes diferentes de trânsito durante a Copa. A repórter argentina Maria Soledad Fernandez, de 26 anos, morreu em um acidente na BR-381 em Oliveira (MG). Ela seguia de São Paulo para Belo Horizonte com mais dois jornalistas após jogo das oitavas de final da seleção deles.
Outro jornalista argentino que veio ao Brasil para a cobertura do Mundial, Jorge Luiz López, de 38 anos, morreu em Guarulhos, na Grande São Paulo, em um acidente de trânsito provocado durante uma perseguição policial. Ele estava dentro de um táxi que o transportava para o hotel onde estava hospedado quando foi atingido por um carro roubado.
Em Goiás, dois torcedores belgas se envolveram em uma colisão frontal na BR-020, próximo ao município de Posse, no Nordeste de Goiás. Os dois turistas e outras três pessoas que estavam no outro veículo ficaram feridas e uma pessoa morreu.
A PRF informou ainda que além da fiscalização nas rodovias, trabalhou também para garantir a segurança dos participantes da Copa. Os motociclistas realizaram, segundo a PRF, 854 serviços de escolta e batedor de delegações, árbitros e autoridades. Num mesmo dia, chegaram a haver 43 deslocamentos do tipo com equipes policiais.
A Polícia Rodoviária Federal, no entanto, não divulgou os mesmos dados absolutos em relação a igual período do ano passado. A PRF informou que, há três anos, a corporação passou a comparar os números de acidentes, mortos e feridos nas estradas com o tamanho da frota atual. Desde então, a PRF adotou o critério de calcular o número de acidentes, mortos e feridos para cada 1 milhão de veículos.
Assim, de acordo com a PRF, houve queda proporcional, de 2013 para 2014, dos acidentes em relação à frota de veículos. No balaço, a PRF informa que, na comparação do mesmo período (23 de maio a 13 de julho) dos dois anos, passou de 14,43 para 12,78 para cada 1 milhão de veículos a taxa de mortos (redução de 11,4%, segundo a PRF).
Pelo mesmo critério, a taxa de feridos passou de 177,74 para 139,53 por 1 milhão de veículos (queda de 20,2%); a taxa de acidentes passou de 327,92 para 253,15/1.000.000 (diminuição de 22,8%, ainda conforme os dados da PRF).
Segundo a corporação, a frota em circulação aumentou em 5 milhões de um ano para o outro e alcançou 84.761.668 veículos em julho deste ano. Na Operação Copa do Mundo, foram fiscalizados cerca de 987 mil veículos e 933 mil pessoas. Segundo a PRF, todo o efetivo de 10 mil policiais foi mobilizado, sendo que 3.322 tiveram "aplicação direta" na operação.
O inspetor e coordenador de controle operacional da PRF, Henrique Fontenelle, atribui à queda proporcional o esforço de fiscalização e o efetivo especial para o Mundial.
"A PRF vem trabalhando nesses números há quatro anos, é um planejamento a longo prazo. Trabalhamos nos pontos onde têm mais ocorrências de acidentes, data hora e local de maior frequência de acidentes. Durante a Copa do Mundo, tivemos equipes destinadas somente para o tráfego de estrangeiros também", afirma o inspetor da Polícia Rodoviária Federal.
Na divulgação do balanço, a PRF avalia que a "redução da violência no trânsito contrariou as probabilidades e se desenhou em meio ao aumento do fluxo de veículos nas rodovias federais" e que "apesar da concentração de pessoas ter ocorrido nos 12 estados-sede onde foram disputadas as partidas do mundial de futebol, a PRF constatou grande movimentação nas BRs que cruzam grande parte das unidades da federação."
"Estrangeiros, principalmente da América Latina, ingressaram no Brasil através das estradas federais, vindos, muitas vezes, em caravanas de centenas de veículos, a exemplo de chilenos, argentinos, mexicanos e argelinos", diz o texto.
Acidentes com estrangeiros
Dois jornalistas argentinos morreram em acidentes diferentes de trânsito durante a Copa. A repórter argentina Maria Soledad Fernandez, de 26 anos, morreu em um acidente na BR-381 em Oliveira (MG). Ela seguia de São Paulo para Belo Horizonte com mais dois jornalistas após jogo das oitavas de final da seleção deles.
Outro jornalista argentino que veio ao Brasil para a cobertura do Mundial, Jorge Luiz López, de 38 anos, morreu em Guarulhos, na Grande São Paulo, em um acidente de trânsito provocado durante uma perseguição policial. Ele estava dentro de um táxi que o transportava para o hotel onde estava hospedado quando foi atingido por um carro roubado.
Em Goiás, dois torcedores belgas se envolveram em uma colisão frontal na BR-020, próximo ao município de Posse, no Nordeste de Goiás. Os dois turistas e outras três pessoas que estavam no outro veículo ficaram feridas e uma pessoa morreu.
A PRF informou ainda que além da fiscalização nas rodovias, trabalhou também para garantir a segurança dos participantes da Copa. Os motociclistas realizaram, segundo a PRF, 854 serviços de escolta e batedor de delegações, árbitros e autoridades. Num mesmo dia, chegaram a haver 43 deslocamentos do tipo com equipes policiais.
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