De Belo Horizonte – Em 1950, a tragédia. Em 2014, o vexame.
Há 64 anos, o país criava o complexo de vira-lata, como escrevera Nelson Rodrigues.
Perder o jogo decisivo dentro do Maracanã para o Uruguai, de virada, deixou a autoestima futebolística brasileira próxima a zero.
A tragédia só seria superada oito anos depois, com o primeiro dos cinco títulos, conquistado na Suécia.
Ontem, dia 8 de julho, a ficha parece ter caído após o vexame de apanhar de 7 a 1 para a Alemanha em uma semifinal de Copa do Mundo: não temos mais o melhor futebol do mundo. E faz tempo.
A frase que pode definir isso foi dita por Daniel Alves: o Brasil é o país do futebol, mas não é o dono do futebol. Não mais.
Como time, leia bem, time, o Brasil é muito inferior do que a Alemanha atualmente. É inferior até do que o Chile, que quase tirou os brasileiros da Copa nas oitavas de final (ah, aquele travessão).
O vexame será digerido nos próximos dias, quando se começarão a criar mirabolantes especulações sobre o que deverá ser feito.
Não há muito o que fazer. A geração de jogadores é fraca, os treinadores brasileiros são antiquados, não estudam as mudanças no futebol, e os cartolas se apegam ao poder há décadas, sem renovação. Não temos 11 Neymares, e talvez um técnico estrangeiro não resolva já que a safra não ajuda.
Voltamos a ser vira-latas.
Há 64 anos, o país criava o complexo de vira-lata, como escrevera Nelson Rodrigues.
Perder o jogo decisivo dentro do Maracanã para o Uruguai, de virada, deixou a autoestima futebolística brasileira próxima a zero.
A tragédia só seria superada oito anos depois, com o primeiro dos cinco títulos, conquistado na Suécia.
Ontem, dia 8 de julho, a ficha parece ter caído após o vexame de apanhar de 7 a 1 para a Alemanha em uma semifinal de Copa do Mundo: não temos mais o melhor futebol do mundo. E faz tempo.
A frase que pode definir isso foi dita por Daniel Alves: o Brasil é o país do futebol, mas não é o dono do futebol. Não mais.
Como time, leia bem, time, o Brasil é muito inferior do que a Alemanha atualmente. É inferior até do que o Chile, que quase tirou os brasileiros da Copa nas oitavas de final (ah, aquele travessão).
O vexame será digerido nos próximos dias, quando se começarão a criar mirabolantes especulações sobre o que deverá ser feito.
Não há muito o que fazer. A geração de jogadores é fraca, os treinadores brasileiros são antiquados, não estudam as mudanças no futebol, e os cartolas se apegam ao poder há décadas, sem renovação. Não temos 11 Neymares, e talvez um técnico estrangeiro não resolva já que a safra não ajuda.
Voltamos a ser vira-latas.
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