Trezentos profissionais participaram da simulação, nesta quarta-feira.
Para Comando Militar do Nordeste, equipes estão preparadas.
Bombeiros socorrem vítimas de ataque químico em simulação na Arena PE
“De tudo o que pode acontecer, o menos provável entre os ataques terroristas é o nuclear, porque acaba com tudo. Um ataque biológico também é pouco provável, porque só causaria dano vários dias depois. Quando você libera um vírus ou uma bactéria, os sintomas levam dias para aparecer. O que o terrorista quer é um impacto imediato e o mais provável para isso seria um ataque químico”, explicou o tenente-coronel Keunny Ranieri, chefe de comunicação social do Comando Militar do Nordeste (CMNE).
Simulação de ataque químico na Arena Pernambuco
Nessa situação, os seguranças da Fifa vão comunicar à central de segurança da entidade, que aciona o Comitê Executivo de Segurança Integrado Regional, responsável por iniciar a ação de socorro. Os primeiros socorros são prestados pelo Corpo de Bombeiros, única equipe que poderá entrar na Arena em casos como esse.
As vítimas são levadas para um posto de acolhimento e, de lá, para um posto de triagem. Nesse local, as pessoas recebem pulseiras de acordo com o estado de gravidade: a verde é para quem entrou em contato com pouca quantidade da substância e passa bem, pronto para ser liberado; a pulseira amarela indica que a pessoa está bem, mas precisa de acompanhamento no hospital de campanha montado no local.
Atendimento inicial a feridos graves será feito em posto no local
A simulação foi considerada um sucesso pelo tenente-coronel Keunny Ranieri. “Saiu tudo como o previsto. Esperamos não ter que usar nada disso, mas, se for preciso, as equipes estão preparadas. Apesar da quantidade de gente aqui, não vai se trabalhar com a calma de hoje, porque [essa tranquilidade] está longe de ser a situação que se vê em um episódio real desse tipo", comentou. Ao invés das 300 pessoas presentes à simulação desta manhã, nos dias de jogos na Arena Pernambuco um total entre 500 e 800 funcionários estarão envolvidos nessa operação.
Equipe prepara vítimas para transferência de helicóptero
Pacientes graves passarão por desinfecção total antes de seguir para hospitais
Remoção poderá ser feita por helicóptero ou ambulância, com equipes do Samu e da PRF
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