Alunos de colégios particulares que escolheram seguir as datas previstas em lei por causa do Mundial no Brasil sofrem com a grande quantidade de conteúdo ensinada em pouco tempo no primeiro semestre
Publicação: 28/05/2014 06:05 Correio Braziliense
Faltam duas semanas
para o início das férias previstas na Lei Geral da Copa do Mundo.
Enquanto muitas crianças estão animadas com a possibilidade de
acompanhar tranquilamente o torneio, os pais se preocupam com a
distribuição do conteúdo no ano letivo. Segundo eles, as matérias foram
dadas em ritmo acelerado para que o calendário exigido pelo governo
fosse cumprido. No Distrito Federal, o Sindicato dos Estabelecimentos
Particulares de Ensino (Sinepe-DF) conseguiu, por meio de liminar na
Justiça, que as escolas fizessem o próprio calendário. Assim, alguns
colégios escolheram manter os tradicionais 15 dias de recesso — em vez
dos 30 recomendados pela Lei Geral.
Não foi o caso do representante comercial Redson Teodoro da Silva, 42 anos. O grande problema, para ele, será com quem deixar o filho Guilherme, 9 anos, durante as quatro semanas de recesso. A escola particular na qual o garoto estuda aderiu ao calendário da Copa. “Vai ser difícil porque vamos ter que deixar em casa de avó, de tia. Temos que achar algum lugar para ele ficar. Eu e a minha esposa não vamos ter férias, aí fica complicado”, lamenta. Maria José Roquete, 60, mãe de Fernanda Roquete, 9 — que estuda com Guilherme —, critica a correria para ensinar todo o conteúdo em um período menor. “Outro problema é que eles vão dividir o trimestre no meio, e a segunda prova vai ser só em agosto. As crianças vão perder o ritmo de estudo”, argumenta Maria.
Quando a Lei Geral da Copa foi votada e estabeleceu-se que as férias escolares teriam que se estender de 12 de junho a 13 de julho de 2014, os professores ligados ao Sinepe se reuniram para entrar com uma liminar na Justiça. Em agosto de 2013, eles conseguiram a decisão favorável, vinda da 7ª Vara da Fazenda Pública do DF. Assim, as escolas particulares podem tanto seguir o calendário previsto em lei como o sugerido pelo Sinepe. Na segunda modalidade, a proposta é que as aulas sejam suspensas nos dias em que ocorrerão jogos em Brasília ou da Seleção Brasileira: 19, 23, 26 e 30 de junho. O recesso fica para as duas primeiras semanas de julho, quando a Copa estiver na reta final.
Não foi o caso do representante comercial Redson Teodoro da Silva, 42 anos. O grande problema, para ele, será com quem deixar o filho Guilherme, 9 anos, durante as quatro semanas de recesso. A escola particular na qual o garoto estuda aderiu ao calendário da Copa. “Vai ser difícil porque vamos ter que deixar em casa de avó, de tia. Temos que achar algum lugar para ele ficar. Eu e a minha esposa não vamos ter férias, aí fica complicado”, lamenta. Maria José Roquete, 60, mãe de Fernanda Roquete, 9 — que estuda com Guilherme —, critica a correria para ensinar todo o conteúdo em um período menor. “Outro problema é que eles vão dividir o trimestre no meio, e a segunda prova vai ser só em agosto. As crianças vão perder o ritmo de estudo”, argumenta Maria.
Quando a Lei Geral da Copa foi votada e estabeleceu-se que as férias escolares teriam que se estender de 12 de junho a 13 de julho de 2014, os professores ligados ao Sinepe se reuniram para entrar com uma liminar na Justiça. Em agosto de 2013, eles conseguiram a decisão favorável, vinda da 7ª Vara da Fazenda Pública do DF. Assim, as escolas particulares podem tanto seguir o calendário previsto em lei como o sugerido pelo Sinepe. Na segunda modalidade, a proposta é que as aulas sejam suspensas nos dias em que ocorrerão jogos em Brasília ou da Seleção Brasileira: 19, 23, 26 e 30 de junho. O recesso fica para as duas primeiras semanas de julho, quando a Copa estiver na reta final.
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