quarta-feira, 28 de maio de 2014

Ministro anuncia reforço na segurança após cerco a ônibus da seleção brasileira




  • 28/05/2014 14h30
  • Brasília
  Agência Brasil 
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo durante cerimônia onde o Conselho Nacional do Ministério Público divulga relatório sobre o Programa Segurança sem Violência (Elza Fiuza/Agência Brasil)
        Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo                              
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, admitiu hoje (28) que o esquema de segurança falhou, ao permitir que manifestantes cercassem o ônibus da seleção brasileira na última segunda-feira (26), no Rio de Janeiro, antes de a delegação seguir para Teresópolis, local da concentração da equipe.


Cardozo classificou o episódio de “pontual”, mas disse que serão feitos ajustes no esquema de proteção das seleções. “Tivemos uma questão pontual no Rio de Janeiro. Dialogamos com o secretário [de Segurança Pública, José Mariano] Beltrame, ao lado do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general [José Carlos] De Nardi, e as questões pontuais, pouco a pouco vão aparecendo e vamos solucionando. Importante é que plano [de segurança] existe e vamos ter um excelente padrão de segurança na Copa do Mundo”, afirmou o ministro.

Ele voltou a defender as manifestações populares, desde que elas sejam pacíficas. “Cabe a nós garantir a liberdade de manifestação, mas jamais permitiremos abusos, seja de onde vierem. Não podemos  permitir que pessoas usem a liberdade de manifestação para praticar atos ilícitos, nem que exista violência por parte de policiais. Tudo isso está planejado dentro do que concebemos para ter uma boa Copa e um bom padrão de segurança.”

Para Cardozo, os episódios recentes de manifestações, principalmente perto de estádios da Copa, não devem afastar os torcedores de outros países. “Acho que os estrangeiros devem se sentir seguros, sim. [A atuação das forças de segurança] mostra que a polícia está presente para garantir a lei, a liberdade de manifestação e não permitir abuso. 


Em várias partes do mundo, sempre que tivemos eventos, houve manifestações e, em alguns casos, com ultrapassagem do limite. A polícia deve garantir a liberdade de manifestação e evitar que as pessoas abusem. Quem abusar, será punido”, afirmou o ministro.

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