Índios atacam policiais com flechas às vésperas da Copa do Mundo
Flechas com pontas de ferro de construção.
O presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), beija as mãos de Dilma
Rousseff em reverência. Rasga os princípios éticos da legenda,
especialmente o de "zelar pela existência, pelo prestígio e pela unidade
do
Partido" e de " conduzir-se com lealdade e fraternidade nas relações
com os companheiros". Os verdadeiros pepistas não querem o apoio à
reeleição.
Dilma em jantar com o PMDB. O Congresso cujo presidente do Senado é
Renan Calheiros (na foto com o filho que será candidato a governador em
Alagoas) e de Henrique Alves, presidente da Câmara dos Deputados. Os
dois cancelaram a sessão de instalação da CPMI da Petrobras para jantar
com a presidente que está fazendo de tudo para impedir as investigações
na estatal.
Edison Lobão, um dos maiores envolvidos nos escândalos da Petrobras,
paparicado pela presidente: "Lobãozinho". Roberto Requião ou Roberto
Histrião, como quiserem. O filho de Lobão, um boateiro envolvido em
várias negociatas, candidato ao governo do Maranhão do Sarney.
É estarrecedor o que está ocorrendo com o Brasil neste momento. Apenas
leiam algumas manchetes dos jornais. A primeira é que Dilma fez acordo
com o PT para regulamentar o controle econômico da mídia, primeiro passo
para a censura à imprensa, exatamente como está ocorrendo na América
bolivariana. A segunda é que o PT quer rever a lei da Anistia, um dos
pilares da redemocratização do país. Por fim, a terceira e mais grave: o
governo instalou um Legislativo paralelo, ao criar e institucionalizar a
Política Nacional de Participação Social (PNPS), o instrumento de
democracia direta que ainda faltava ao Estado petista.
A Política Nacional de Participação Social (PNPS),
oficializará a relação do governo com os "novos setores organizados"
e "redes sociais", segundo assessores do Planalto. De acordo com o documento, a tarefa de articulação e
promoção da participação social caberá aos seguintes fóruns: 1) conselho de
políticas públicas; 2) comissão de políticas públicas; 3) conferência nacional;
4) ouvidoria pública federal; 5) mesa de diálogo; 6) fórum interconselhos; 7)
audiência pública; 8) consulta pública; e 9) ambiente virtual de participação
social.
A convocação de cada destes novos conselhos caberá à
Secretaria-Geral da Presidência, hoje comandada pelo ministro Gilberto
Carvalho, que editará portarias com as rotinas e métodos de escolha dos
integrantes e periodicidade dos encontros. Logo Gilberto Carvalho, o
maior incentivador de invasões de terras, de propriedades, um homem
conhecido por pregar a luta de classes e o ódio na sociedade
brasileira.
O monstro do segundo mandato de Dilma Rousseff começa a ser desenhado.
Censura à imprensa. Perseguição contra a "direita" e as "elites". O
golpe final no Legislativo mais sujo, podre, corrupto da História do
Brasil, com a instalação por canais oficiais e institucionais da
democracia direta no país. Alguns dias atrás, a presidente petista
declarou: "Eu queria dizer para vocês que celebrar o diálogo e a
participação social significa para mim celebrar a democracia e há
algumas
questões que exigem a participação social para ocorrer. Não haverá
reforma política se não tiver
nesse processo participação social. Não haverá."
Para Dilma, o Legislativo é dispensável, não representa a sociedade. Se
houver pressão das ruas que ela, agora, vai incitar à rebeldia contra os
políticos, o Congresso Nacional será um mero coadjuvante do Estado
totalitário do PT.
2015 será um ano de crise econômica. Desemprego, inflação, aumentos de
tarifas públicas. Reeleita, Dilma vai fazer o que qualquer esquerdista
faz. Jogar a população contra a imprensa, contra as empresas, contra os
políticos. Dilma não será presidente da República. Será uma ditadora de
plantão.
E o Congresso Nacional? E o Poder Legislativo? Tirando uma minoria de
20% de representantes da oposição, que luta ingloriamente contra 20% de
efetivos membros do governo petista, o que sobra são 60% de deputados e
senadores corruptos, podres e sujos nesta pocilga em que foi
transformado o Congresso Nacional. São estes 60% que assistimos se
vender diuturnamente, porcos que chafurdam migalhas, devorando os restos
do poder junto com os próprios dejetos, nos jantares e almoços com a
Presidência da República.
Ontem, algumas dezenas de índios pararam Brasilia. Antes de flecharem
soldados diante das câmeras de TV, eles subiram na cúpula do Congresso
Nacional. Os índios de Paulo Maldos, a mão oculta e sanguinária de
Gilberto Carvalho, são uma destes "novos setores organizados". Assim
como os sem-teto. E os sem-terra. E os sem-capital. Contra quem os
deputados e senadores acham que estes grupos comandados pelo aparelho do
Estado petista vão se rebelar em tempos de crise, com um governo sem
ter controle da economia?
Neste semana, preocupados com as próprias panças, conchavos e negociatas, 60% dos deputados e senadores almoçaram, jantaram e tomaram café da manhã com Dilma Rousseff. Entregaram segundos na TV em troca de hospitais, universidades, emendas e dinheiro público a rodo nas suas bases. O preço que cobram hoje será cobrado de volta com juros e correção monetária a partir de 2015.
Neste semana, preocupados com as próprias panças, conchavos e negociatas, 60% dos deputados e senadores almoçaram, jantaram e tomaram café da manhã com Dilma Rousseff. Entregaram segundos na TV em troca de hospitais, universidades, emendas e dinheiro público a rodo nas suas bases. O preço que cobram hoje será cobrado de volta com juros e correção monetária a partir de 2015.
Ontem, nas redes sociais, a palavra de ordem era: "flechem o Renan!" Em
breve, isto não será uma palavra de ordem do twitter. A determinação
poderá vir do prédio do outro lado da rua. Não duvidem: pelas mãos do
monstro que se cria com o segundo mandato de Dilma Rousseff, ela virá.
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