quarta-feira, 28 de maio de 2014

Bolsonaro deveria ter ficado quieto! Pobres indios! 'Índios' esquerdistas Filho de Bolsonaro critica índios que foram às ruas



Filho do deputado federal diz que não passam de ‘índios’ esquerdistas
Publicado: 28 de maio de 2014 às 14:14 -Diário do Poder
 
O filho do deputado Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, usou seu Facebook nesta quarta-feira (28) para criticar os índios que saíram às ruas de Brasília ontem (27) para protestar contra a Emenda Constitucional 215. Para ele, tratam-se de índios esquerdistas. 

“Você conhece o ‘índio’ esquerdista?”, questionou aos seus seguidores. 

“Possui smartphone, usa roupas de marca, é loiro e de olhos azuis, se perde na mata, tem sky HD em casa, não caça tartaruga porque dá trabalho, vota no PSOL, tem medo de bicho e é sustentado pelos pais (pai e mãe) trabalhadores”, explicou. “Mas, na hora de discutir demarcações de terras e benefícios do governo, bota Guarani Kaiowa em seu nome do facebook e se diz nativo e protetor de sua cultura”, completou.

Carlos, que parece ter puxado o dom do pai para criar polêmica nas redes sociais, ainda publicou a foto de um índio, flagrado ontem andando de skate com destreza na cidade. 

“Foto abaixo meramente ilustrativa”, explicou o rapaz, que foi apoiado por vários usuários e já teve cerca de 200 compartilhamentos. “Eles conhecem muito a mata e sabem sobreviver lá, afinal de contas animal planet e discovery pra que servem?”, ironizou um de seus seguidores. “Nunca foi para Cuba e nem quer (Europa é tudo)”, completou outro.

De acordo com informações da Coluna Cláudio Humberto, publicada diariamente no Diário do Poder, os índios que protestavam ontem começaram a chegar em Brasília no último domingo em voos da TAM e todos foram instruídos a não revelar quem pagou pela viagem. 

Porém, fontes confiáveis garantem: foram ONGs, sobretudo estrangeiras, empenhadas em derrubar a proposta de emenda constitucional 215, que atribui ao Congresso a demarcação de terras indígena e quilombola.

Isso porque, segundo a publicação, caso a proposta seja aprovada, essas ONGs perderão a influência e o poder que hoje desfrutam em órgãos do governo federal.

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