Sem citar PT, ele disse que é preciso acabar com 'terrorismo' na campanha.
Em discurso na XVII Marcha dos Prefeitos, em Brasília, o pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos,
afirmou nesta quarta-feira (14) que, se for eleito, não fará “graça com
chapéu alheio”, desonerando tributos de forma a reduzir a arrecadação
dos estados e municípios.
“Não é possível mais fazer isso. Quero assumir o compromisso de que não faremos mais desonerações a custa dos municípios, povos e estados brasileiros. O caminho errado na condução macroeconômica fez com que desonerássemos tributos sem que a economia respondesse com crescimento”, afirmou.
Campos prometeu, durante o evento, dialogar com as prefeituras e não defender propostas que oneram somente os cofres das prefeituras. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) critica a aprovação recente de pisos salariais para diversas categorias, como o piso de R$ 1.014 aprovado neste mês no Congresso para agentes comunitários de saúde. Para a CNM, que reúne prefeitos de todo o país, essas propostas aumentam muito as despesas dos estados e municípios.
Eduardo Campos afirmou que é preciso apontar as receitas ao aprovar projetos que geram gastos e defendeu a criação de um conselho para debater propostas que provocam despesas aos municípios. “O que o Brasil tem feito é jogar nas costas dos municípios a responsabilidade. A gente não tem controle sobre a nossa receita nem sobre a nossa despesa. Essa é a realidade do gasto municipal.”
'Terrorismo'
Sem citar especificamente a campanha do PT, Eduardo Campos afirmou que é preciso “acabar com o terrorismo de querer discutir o Brasil na base da ameaça”.
Nesta terça (13), o PT divulgou vídeo de propaganda, exibido à noite em rede nacional de TV, com a mensagem de que o Brasil "não quer voltar atrás" e não pode permitir o retorno de "fantasmas do passado".
“O povo conquistou aposentadoria no mundo rural, benefícios continuados para quem tem filho deficiente. Isso não é conquista de partido nenhum. É conquista do povo brasileiro. Vamos acabar com esse terrorismo de querer discutir o Brasil na base da ameaça e do medo”, disse Eduardo Campos.
Campos também negou que o programa Bolsa Família possa acabar se a presidente Dilma Rousseff não for reeleita. Para ele, essa alegação do PT é “terrorismo”.
“Muitos dizem que o Bolsa Família vai se acabar, é conversa, é terrorismo deles. O povo brasileiro é um povo corajoso, que não tem receio dessas ameaças, porque senão não teria tirado generais, não teria derrotado a inflação, não teria eleito um filho do povo brasileiro que foi tão vítima do terrorismo como agora está sendo usado.”
Campos afirmou que, se eleito, vai lutar contra a corrupção e as altas taxas de juros. E questionou a ausência de Dilma no evento. “Temos que acabar com esses 39 ministérios, de gente incompetente, gente que deveria estar aqui e não vem”, afirmou, arrancando aplausos da plateia.
“Se você acha que foi respeitado, é reeleger esse povo que está aí. Eu e Marina vamos mudar o Brasil e não vai ser de cima pra baixo. É de baixo para cima. É de onde o povo mora para Brasília. E para isso temos que dialogar”, completou o pré-candidato.
“Não é possível mais fazer isso. Quero assumir o compromisso de que não faremos mais desonerações a custa dos municípios, povos e estados brasileiros. O caminho errado na condução macroeconômica fez com que desonerássemos tributos sem que a economia respondesse com crescimento”, afirmou.
saiba mais
Para Eduardo Campos, não é possível que o “governo fique sempre tentado
fazer graça com chapéu alheio, desonerando tributos com participação de
estados e municípios.” “Estamos vivendo três anos com baixo
crescimento. Temos que interromper esse ciclo de baixo crescimento e não
podemos fazer isso às custas das paralisações da máquina pública
municipal.” - Marcha de prefeitos cobrará aumento de 2% no fundo dos municípios
- Vídeo do PT é para gerar 'medo', diz Aécio; Campos fala em 'desespero'
- 'Não podemos deixar que fantasmas do passado voltem', diz vídeo do PT
Campos prometeu, durante o evento, dialogar com as prefeituras e não defender propostas que oneram somente os cofres das prefeituras. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) critica a aprovação recente de pisos salariais para diversas categorias, como o piso de R$ 1.014 aprovado neste mês no Congresso para agentes comunitários de saúde. Para a CNM, que reúne prefeitos de todo o país, essas propostas aumentam muito as despesas dos estados e municípios.
Eduardo Campos afirmou que é preciso apontar as receitas ao aprovar projetos que geram gastos e defendeu a criação de um conselho para debater propostas que provocam despesas aos municípios. “O que o Brasil tem feito é jogar nas costas dos municípios a responsabilidade. A gente não tem controle sobre a nossa receita nem sobre a nossa despesa. Essa é a realidade do gasto municipal.”
'Terrorismo'
Sem citar especificamente a campanha do PT, Eduardo Campos afirmou que é preciso “acabar com o terrorismo de querer discutir o Brasil na base da ameaça”.
Nesta terça (13), o PT divulgou vídeo de propaganda, exibido à noite em rede nacional de TV, com a mensagem de que o Brasil "não quer voltar atrás" e não pode permitir o retorno de "fantasmas do passado".
“O povo conquistou aposentadoria no mundo rural, benefícios continuados para quem tem filho deficiente. Isso não é conquista de partido nenhum. É conquista do povo brasileiro. Vamos acabar com esse terrorismo de querer discutir o Brasil na base da ameaça e do medo”, disse Eduardo Campos.
Campos também negou que o programa Bolsa Família possa acabar se a presidente Dilma Rousseff não for reeleita. Para ele, essa alegação do PT é “terrorismo”.
“Muitos dizem que o Bolsa Família vai se acabar, é conversa, é terrorismo deles. O povo brasileiro é um povo corajoso, que não tem receio dessas ameaças, porque senão não teria tirado generais, não teria derrotado a inflação, não teria eleito um filho do povo brasileiro que foi tão vítima do terrorismo como agora está sendo usado.”
Campos afirmou que, se eleito, vai lutar contra a corrupção e as altas taxas de juros. E questionou a ausência de Dilma no evento. “Temos que acabar com esses 39 ministérios, de gente incompetente, gente que deveria estar aqui e não vem”, afirmou, arrancando aplausos da plateia.
“Se você acha que foi respeitado, é reeleger esse povo que está aí. Eu e Marina vamos mudar o Brasil e não vai ser de cima pra baixo. É de baixo para cima. É de onde o povo mora para Brasília. E para isso temos que dialogar”, completou o pré-candidato.
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