14 de maio de 2014 • 14h38
• atualizado às 14h54
A presidência nacional do
PMDB comemorou o compromisso feito pelos diretório do partido em São
Paulo e em Minas Gerais a favor da manutenção da aliança com o PT na
chapa a ser encabeçada por Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Para o
presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), a tendência é que
outros estados sigam o gesto dos diretórios paulista e mineiro.
“A coisa mais importante (na definição de aliança) aconteceu hoje. Minas Gerais e São Paulo entregaram ao presidente (Michel)
Temer 100% das assinaturas dos delegados, dos convencionais, afirmando
apoio na convenção nacional”, afirmou Raupp, ao chegar a uma reunião da
executiva nacional do PMDB.
“São os dois primeiros estados e os outros deverão
também seguir. Minas Gerais e São Paulo são uns dos maiores colégios do
País", acrescentou o presidente peemedebista.
A definição da aliança nacional, às vésperas da
convenção partidária que deve confirmar a manutenção da chapa Dilma –
Michel Temer ao Planalto, será o principal tema do encontro desta
quarta-feira. A reunião contará com as presenças das bancadas do partido
no Congresso Nacional, dos presidentes da legenda nos estados e do
vice-presidente da República, Michel Temer.
Em entrevista ao Terra, Raupp viu
naturalidade na divulgação de que a empreiteira Odebrecht teria sido
responsável pela depósito de dois terços (R$ 11 milhões) de todas as
doações feitas por empresas ao partido no ano passado. A revelação foi
do jornal O Estado de S. Paulo, que viu estranheza no fato de um repasse
recorde ter ocorrido em 2013, ano que não é eleitoral.
“Não creio que seja o partido que recebeu mais
dinheiro”, disse o presidente do PMDB, referindo-se a doações em geral –
não especificamente sobre as da Odebrecht. “Essas doações vêm de todo
lado. Vêm dos estados e às vezes para pagar dívidas escrituradas de
campanhas passadas”, explicou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário