quarta-feira, 14 de maio de 2014

Uma preocupação grande do governo: refugiados que, abrigados no Brasil, somem — e acabam indo parar no crime organizado

Ricardo Setti VEJA


luiz alberto figueiredo reuters
Além dos cidadãos haitianos, que têm estado em evidência, o chanceler Luiz Alberto Figueiredo ainda se preocupa com outros vindos de países como Bangladesh e Senegal. Muitos somem de vista e engrossam quadrilhas


MILÍCIA REFUGIADA


Nota de Otávio Cabral publicada na seção “Holofote” de VEJA 
O Itamaraty recebeu uma pesquisa que mostra que até 80% da população do Haiti deseja deixar o país.

E a maioria tem o Brasil como destino preferido.

Mas não são só os haitianos que preocupam o ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.

Há uma onda de imigrantes de países africanos e asiáticos, por exemplo, que chegam aqui, pedem refúgio e somem.

Nos casos em que o pedido é negado, não há como encontrá-los e deportá-los.

Muitos, diz a Polícia Federal, têm treinamento miliciano e passam a atuar no crime organizado.

Há especial preocupação com imigrantes vindos de Bangladesh (1 830 pedidos de refúgio), Senegal (799 pedidos) e Nigéria (154).

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