Deputado interrompeu licença, mas ainda não foi visto na Casa.
Ele responde a processo por quebra de decoro parlamentar.
A defesa do deputado federal André Vargas (sem partido-PR) informou
nesta quinta-feira (15) que ele retornará à Câmara na próxima terça
(20), para participar das sessões de votação da Casa. Vargas estava
afastado do mandato desde o dia 7 de abril após pedir licença por
“motivo pessoal” por 60 dias. Nesta quarta (14), ele informou por
escrito ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que
retomaria o mandato, mas ainda não foi visto na Casa.
“Ele só não foi hoje à Câmara porque tinha um compromisso de natureza pessoal envolvendo o filho. Na próxima terça, ele vai estar regularmente na Câmara para participar da votação”, disse ao G1 o advogado Michel Saliba, que representa André Vargas juridicamente.
De acordo com denúncias publicadas na imprensa, André Vargas o usou um jatinho pago pelo doleiro e ajudou a intermediar um contrato de uma empresa de Youssef com o Ministério da Saúde.
Em meio à divulgação das informações, o deputado renunciou ao cargo de vice-presidente da Câmara e pediu licença de 60 dias sob a justificativa de que desejava "preservar" a Casa enquanto preparava a defesa no processo por quebra de decoro. O afastamento terminaria no dia 5 de junho. Vargas também se desfiliou do PT após sofrer pressão do partido para renunciar ao mandato.
Defesa no Conselho de Ética
O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PSD-SP), informou nesta quinta que concedeu um dia a mais para que André Vargas apresente defesa ao processo de cassação aberto contra ele.
Com a decisão, Vargas, que teria até o dia 27 deste mês para apresentar a defesa, poderá apresentar os documentos no dia 28. Segundo Izar, a defesa havia pedido dois dias a mais de prazo, mas, no entendimento do presidente do Conselho de Ética, o pedido resultaria em uma semana a mais para Vargas se defender.
O deputado foi notificado via “Diário Oficial da União” na última terça-feira (13) sobre a abertura do processo de cassação aberto contra ele. Segundo Izar, o Conselho de Ética tentou notificá-lo pessoalmente, mas sem sucesso. Com a publicação, Vargas teria dez dias úteis para se defender, mas o prazo foi prorrogado.
“A defesa, de dez dias úteis, terminaria no dia 27. Mas a defesa pediu mais dois dias e nós demos um dia a mais. Agora, eu acho que isso não vai mudar em nada, nem para a defesa e nem para o relator, isso não muda nada”, disse.
Questionado se o pedido seria uma “manobra” da defesa, Izar afirmou que se concedesse a autorização adiaria o processo. “Adiaria porque esses dois dias iam acabar dando numa quinta e ele teria uma semana a mais, claro, e foi por isso que decidimos por um dia”, completou.
“Ele só não foi hoje à Câmara porque tinha um compromisso de natureza pessoal envolvendo o filho. Na próxima terça, ele vai estar regularmente na Câmara para participar da votação”, disse ao G1 o advogado Michel Saliba, que representa André Vargas juridicamente.
saiba mais
O parlamentar do Paraná responde a processo por quebra de decoro
parlamentar no Conselho de Ética da Câmara por suspeita de favorecer e
se beneficiar da relação com o doleiro Alberto Yousseff, preso pela
Polícia Federal em março na Operação Lava Jato. Yousseff é suspeito de
participar de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de
R$ 10 bilhões.De acordo com denúncias publicadas na imprensa, André Vargas o usou um jatinho pago pelo doleiro e ajudou a intermediar um contrato de uma empresa de Youssef com o Ministério da Saúde.
Em meio à divulgação das informações, o deputado renunciou ao cargo de vice-presidente da Câmara e pediu licença de 60 dias sob a justificativa de que desejava "preservar" a Casa enquanto preparava a defesa no processo por quebra de decoro. O afastamento terminaria no dia 5 de junho. Vargas também se desfiliou do PT após sofrer pressão do partido para renunciar ao mandato.
Defesa no Conselho de Ética
O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PSD-SP), informou nesta quinta que concedeu um dia a mais para que André Vargas apresente defesa ao processo de cassação aberto contra ele.
Com a decisão, Vargas, que teria até o dia 27 deste mês para apresentar a defesa, poderá apresentar os documentos no dia 28. Segundo Izar, a defesa havia pedido dois dias a mais de prazo, mas, no entendimento do presidente do Conselho de Ética, o pedido resultaria em uma semana a mais para Vargas se defender.
O deputado foi notificado via “Diário Oficial da União” na última terça-feira (13) sobre a abertura do processo de cassação aberto contra ele. Segundo Izar, o Conselho de Ética tentou notificá-lo pessoalmente, mas sem sucesso. Com a publicação, Vargas teria dez dias úteis para se defender, mas o prazo foi prorrogado.
“A defesa, de dez dias úteis, terminaria no dia 27. Mas a defesa pediu mais dois dias e nós demos um dia a mais. Agora, eu acho que isso não vai mudar em nada, nem para a defesa e nem para o relator, isso não muda nada”, disse.
Questionado se o pedido seria uma “manobra” da defesa, Izar afirmou que se concedesse a autorização adiaria o processo. “Adiaria porque esses dois dias iam acabar dando numa quinta e ele teria uma semana a mais, claro, e foi por isso que decidimos por um dia”, completou.
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