15/05/2014
às 20:46
Na VEJA.com. Volto no próximo post.
A
Polícia Militar prendeu vinte black blocs na noite desta quinta-feira
durante protestos contra a realização da Copa do Mundo, na região da
Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo a PM, o grupo de mascarados foi
detido com coquetel molotov e martelos. No início da noite desta quinta,
cerca de 1.200 manifestantes se reuniram na Praça do Ciclista com
panfletos e faixas contra o Mundial. A Avenida Paulista está
completamente interditada no sentido Consolação. De acordo com a PM, há
outros dois pontos de concentração de manifestantes, um na altura do
Masp, outro na Praça Roosevelt, no Centro da capital paulista.
Por
volta das 19h15, alguns vândalos encapuzados depredaram vidraças,
montaram barricadas com sacos de lixo incendiados e picharam calçadas.
Uma loja da Hyundai foi destruída. A polícia usou bombas de efeito moral
para tentar dissipar os baderneiros. Mais cedo, uma manifestação
organizada por professores da rede municipal de São Paulo seguiu da Vila
Mariana, na Zona Sul de São Paulo, em direção ao prédio da Prefeitura,
na região central da capital. A marcha interditou totalmente a Avenida
23 de Maio, no sentido centro.
Rio
No Rio
de Janeiro, três manifestações começaram no fim da tarde. Depois de
votar pela continuação da greve iniciada na segunda-feira, cerca de 800
professores caminharam até a Central do Brasil, onde um grupo já
protestava contra a Copa do Mundo. Os rodoviários, que reivindicam
melhores condições de trabalho e aumento de salário, desistiram de fazer
uma nova paralisação nesta semana, mas também organizaram um ato no
Centro. Antes, porém, de se aproximar dos dois outros grupos, liderados
por dezenas de mascarados, decidiram se dispersar. Lideranças do
movimento disseram que não são contra a realização do Mundial e
preferiram evitar um possível tumulto.
Em
Brasília, um grupo de 150 pessoas marchou da rodoviária até o estádio
Mané Garrincha, palco de jogos da Copa. Não houve registro de confusão.
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