Isso porque explicitou uma prática do governo que não era admitida publicamente, o controle de preços administrados para conter a pressão inflacionária.
Na avaliação de dirigentes petistas e de ministros do governo, a fala de Mercadante trouxe dois efeitos colaterais ao mesmo tempo.
Primeiro, deu nova munição ao discurso dos oposicionistas Aécio Neves e Eduardo Campos para criticar a política econômica do governo. Além disso, explicitou que não há sintonia na gestão da economia, deixando o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, num papel secundário dentro do governo.
"Além de mostrar que houve um choque de opiniões entre os dois principais ministros, Mercadante e Mantega, a fala do chefe da Casa Civil foi de encontro à estratégia da campanha de colocar a oposição na defensiva sobre questões econômicas", disse ao Blog um ministro petista.
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