Publicação 15/05/2014 08:09 Correio Braziliense
Paradas de ônibus lotadas: Rio enfrenta greve de rodoviários e apenas 40% do efetivo circularam ontem |
Chamado nas redes sociais de 15M, numa referência à data de hoje, um megaprotesto em pelo menos 20 capitais — embora em muitas delas não haja número elevado de confirmações — e em duas cidades do exterior (Paris e Santiago) é organizado por dezenas de organizações da sociedade civil. A onda de manifestações contra a Copa do Mundo, a apenas 28 dias do evento, acende o sinal de alerta do Palácio do Planalto, que pretende observar a mobilização como um preparativo para os atos públicos que devem ser realizados durante o Mundial.
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Além de observar as manifestações de hoje, o governo decidiu agir, de forma mais prática, para tentar assegurar a tranquilidade durante a Copa. Na noite de terça-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) garantiu, por meio de uma liminar, o veto ao direito de greve da Polícia Federal no período do evento, sob pena de multa diária de R$ 200 mil. Agentes, escrivães e papiloscopistas vêm reivindicando reajuste salarial perante o governo, em uma negociação que já chegou à Secretaria-Geral da Presidência da República. Ainda não há um posicionamento em relação às demais categorias, mas a AGU ressalta, em nota, que a “atuação judicial dependerá de aferição de prejuízo ao serviço público caso a caso”.
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