Servidores municipais em greve também devem ir às ruas do centro durante a tarde
Servidores em greve prometem ir às ruas novamente; Justiça proíbe sindicato de fechar avenidas completamente
Em BH, o Tarifa Zero se uniu ao movimento para ir às ruas contra o aumento das tarifas do transporte público na capital mineira autorizada pela justiça no dia 8 de maio. Outros coletivos como o Família de Rua, que organiza o Duelo de MC também participam.
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Dois eventos foram criados no Facebook para convocar manifestantes. A adesão virtual é baixa, já que 1 mil pessoas já confirmaram presença. O lema dos manifestantes é "NÃO VAI TER COPA, VAI TER LUTA!", como descrito na rede social. Entre as bandeiras levantadas estão "revogação imediata das áreas exclusivas da Fifa previstas na Lei Geral da Copa e permissão ao trabalho ambulante, revogação da lei que concede isenção fiscal à Fifa e suas parceiras comerciais e desmilitarização da polícia", de acordo com os organizadores.
O protesto seguirá até a prefeitura, na avenida Afonso Pena. No local serão realizadas rodas de conversa sobre cada eixo abordado na manifestação, haverá um duelo de MCs e jogo de futebol na via.
Servidores da PBH em greve
Servidores em greve também devem ir às ruas durante a tarde. Funcionários da Prefeitura de Belo Horizonte estão com as atividades paralisadas há uma semana em busca de 15% de reajuste salarial e aumento do vale-transporte para R$ 28. A PBH oferece 5% a partir de setembro. Na quarta-feira (14), o Tribunal de Justiça proibiu o fechamento de avenidas pelo servidores municipais. Para não pagar multa de R$ 15 mil, os sindicatos só poderão fechar uma faixa das pistas. De acordo com o presidente do Sindbel, Israel Arimar, a decisão é "estúpida" porque com a limitação de faixas a fila de manifestantes é maior, o que trava os cruzamentos por mais tempo.
Policiais se preparam
Em vez de ruas tomadas espontaneamente por 100 mil pessoas, como se viu em junho de 2013, os protestos esperados durante a Copa de 2014 em Belo Horizonte devem reunir grupos isolados, mas nem por isso menos violentos, de acordo com o secretário de Defesa Social Rômulo Ferraz. Ele apresentou nesta terça-feira (13) as frentes de atuação das forças de segurança durante os jogos do Mundial a deputados estaduais e representantes do Tribunal de Justiça, das polícias Civil e Militar e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Segundo a Seds, 12 mil policiais farão a segurança de moradores e turistas durante o evento em Minas. A partir do dia 23 de maio o contingente começa a ser deslocado para Belo Horizonte.
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