Mudança de posição se deve à declaração de ilegalidade, dada pelo TJPE.
PMs aguardam chegada do ministro da Justiça para mediar a situação.
Os representantes dos PMs já foram informados da nova posição do governo e vão repassar a informação aos policiais e bombeiros. "Acredito que, com a chegada do ministro [da Justiça, José Eduardo Cardozo, que chega ao Recife à tarde], ele vai ajudar nessa mediação. Esperamos que, assim, a mesa de negociação seja reaberta", diz Joel Maurino, representante dos policiais militares.
Entenda a paralisação
Uma comissão independente de PMs iniciou a paralisação na noite de terça (13) e decidiu manter a mobilização na noite de quarta (14), após reunião com líderes do governo e representantes da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Nem o governo do estado nem o movimento grevista precisaram quantos PMs aderiram à paralisação.
Liderança
do movimento discursa em cima de trio elétrico, caminhada de PMs
grevistas que vai do Quartel do Derby até o Palácio do Campo das
Princesas.
O secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez, informou que os PMs terão reajuste de 14,55% no contracheque de junho, equivalente à quarta parcela acordada em acerto entre governo e categoria, há quatro anos. O primeiro aumento foi em 2011, de 14%; a segunda e a terceira parcelas foram de 10%, em 2012 e 2013. Os reajustes foram concedidos sempre no mês de junho de cada ano.
O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), solicitou na quarta-feira (14) a ajuda dos homens da Força Nacional de Segurança Pública e do Exército para substituir os PMs grevistas. As tropas começaram a desembarcar na madrugada desta quinta (15) e já estão nas ruas fazendo policiamento ostensivo. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, virá ao estado nesta quinta, acompanhado de um general designado para comandar as ações das Forças Armadas.
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