Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió
Do UOL, em Maceió
Segundo as associações, cerca de 80% da tropa da PM aderiu à paralisação, e os veículos estão parados nas sedes dos batalhões.
Por conta da paralisação, moradores relataram clima de medo nas maiores cidades, e órgãos públicos e estabelecimentos comerciais mudaram a rotina nesta quarta-feira. Muitos boatos pelas redes sociais também aumentaram o pânico na população.
O governador João Lyra Neto (PSB) pediu à presidente Dilma Rousseff a presença da Força Nacional de Segurança no Estado e um reforço da presença do Exército, e teve os pedidos atendidos pelo Governo Federal.
"Não tive outra saída a não ser chamar a Força Nacional de Segurança Pública para aumentarmos o sistema de segurança", afirmou o governador. "Não poderia permitir que se instalasse esse clima de insegurança. As tropas da Força Nacional chegam nesta madrugada (de quarta para quinta) e o Exército, amanhã"
O governo do Estado também decidiu solicitar a ilegalidade e abusividade da greve na Justiça Estadual, e pedir a decretação da ilegalidade no STF (Supremo Tribunal Federal).
Em nota, o governo disse que concedeu, nos últimos anos, reajustes acima da inflação. E que, na atual negociação, "um dos itens [de reajuste] não pode ser atendido por ferir a legislação eleitoral que veda a concessão de vantagem financeira neste período."
"A comissão de deputados levou o aceite dos três itens aos representantes da categoria que concordaram em levar esta proposta para os militares. Entretanto, infelizmente a Assembléia da categoria decidiu pela manutenção da greve", afirma o texto.
Pela manhã, os militares se recusaram a participar de uma operação para prisão de acusados de tráfico, que acabou realizada apenas por policiais civis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário