quinta-feira, 15 de maio de 2014

Educação sempre--Ari Cunha.


     Ministério Público toma mais uma iniciativa com a autoridade que lhe é conferida de defender o direito alheio. Grupo visita várias escolas do país para observar de perto a realidade enfrentada por professores e alunos. Quem definiu bem o que viu acompanhando a comitiva foi a fotógrafa Claudia Martini. "Registrei o Brasil que o Brasil desconhece." Rodrigo Janot procurador-geral da República, certamente ficou tocado com a situação. 

       Declarou no programa apresentado sobre o assunto produzido pelo MP que ele é fruto do ensino público. Do grupo escolar à universidade. Maria Cristina Cordeiro, procuradora, também foi pontual sobre as visitas. "O problema da Educação é que a demanda não se impõe", disse ela. É verdade. Na saúde, o sofrimento imediato das pessoas pede atendimento de emergência, socorro financeiro e previsão orçamentária. 


      Já a educação agoniza em silêncio.Ela serve para os políticos que se aproveitam da omissão que vai comendo o país pelas beiradas. O pessoal do MP viu as instalações precárias, falta de material, professores exaustos com a sobrecarga, alunos sem limites, tráfico de drogas dentro de escolas, família completamente ausente. 


E aí o tempo passa e as regras de aprovação não escondem os índices. Estudo intitulado Curva do Aprendizado, realizado pelas empresas britânicas Pearson, do Financial Times e Economist Inteligence Unit, com 40 países, mostra que a qualidade da educação no Brasil ainda tem muito o que evoluir se pretende, um dia, sair da rabeira de todos os ranking sobre ensino que são realizados mundo afora.Analisados os quesitos de habilidades em matemática, ciência e leitura, o Brasil ficou na 38ª colocação ou antepenúltima posição, superado apenas pelo México em 39ª e pela Indonésia, que ficou no fim da lista. 

       As primeiras posições couberam aos países asiáticos Coreia do Sul e Japão respectivamente.Para uma nação que se coloca entre a 6ª e 7ª economia do planeta, os seguidos rankings de avaliação de educação, feitos por diferentes países, em diversos momentos, mostram que, ao ocupar, constantemente , as últimas posições o Brasil ainda não conseguiu reunir adequadamente desenvolvimento econômico e material com melhorias na educação. 


      Curiosamente, em outras partes do mundo, as principais economias do globo já aprendeu que não pode haver desenvolvimento duradouro e sustentável sem um ensino de qualidade como suporte básico. No projeto MPEduc, estava prevista a visita também a cinco escolas do DF:Centro de Ensino Fundamental 11 e Escola Classe 19, em Taguatinga; 

Centro Educacional 03, em Planaltina; Caic Júlia Kubitscheck de Oliveira, em Sobradinho; e Centro de Ensino Fundamental 507, em Samambaia. 

A próxima fase, segundo o produrador da República Felipe Fritz é reforçar a parceria com a comunidade mostrando que há audiencias públicas que podem reunir pais, professores, alunos e gestão pública por uma educação

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