quinta-feira, 15 de maio de 2014

O Brasil não suporta mais o PT

Ademar Traiano
Publicado: 11 de maio de 2014 às 21:13 -

Em junho de 2013, o PT foi varrido das ruas quando tentou se incorporar às passeatas com suas bandeiras estreladas e liderar os protestos que tomavam conta do país. Em 1º de Maio de 2014, o PT foi varrido dos comícios que celebravam o dia do trabalhador.

No 1º de Maio, petistas de alto coturno, como o ex-ministro Alexandre Padilha e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foram escorraçados do palanque, debaixo de vaia e de latas de cerveja arremessadas no palanque. Detalhe muito significativo: o comício em que os petistas foram corridos era da CUT, o braço sindical do PT.

Os motivos para o brasileiro estar saturado com o PT e seus métodos de fazer política são abundantes. O país vem sendo governado, há 12 anos, por um partido que rasgou suas bandeiras. Que produziu corrupção numa escala nunca vista na história do país. Um partido que cultua corruptos condenados como se fossem heróis e mártires.

A compulsão por burlar as leis, por se colocar acima da lei, adotando comportamento marginal foi confirmada, mais uma vez, pela denúncia feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que os mensaleiros estão tendo tratamento diferenciado, padrão FIFA, na penitenciária da Papuda.
O Distrito Federal é governado por um petista, Agnelo Queiroz, que vem desrespeitando pessoalmente as normas de isonomia que deveriam reger o cumprimento das penas dos mensaleiros recolhidos ao presídio da Papuda.

Os exemplos de desfaçatez, desonestidade, incompetência e corrupção do PT pululam. O PT se preparava para desmoralizar o IBGE, sonegando pesquisas que não interessavam ao ufanismo político do governo Dilma. Foi impedido por uma vigorosa reação dos funcionários do Instituto. O governo petista, que destroçou os fundamentos da economia, estava iniciando uma operação para ocultar os efeitos desse desastre mexendo nas estatísticas.

O PT, depois de 12 anos de poder, destruiu a herança de estabilidade econômica que herdou, abalou os bons fundamentos da economia, trouxe de volta a inflação. A inflação só é mantida no teto da meta porque os preços são represados. Depois das eleições virá um tarifaço.

Obras que fazem falta no Brasil são construídas em Cuba (um porto hipermoderno, enquanto os portos brasileiros estão sucateados), no Uruguai (que vai ajudar esvaziar os portos brasileiros de Rio Grande, Itajaí e Paranaguá) e na Bolívia (onde o PT financia uma rodovia que é usada para traficar cocaína para o Brasil).

O Brasil se envolveu em negócios desastrosos com a Venezuela (a Abreu e Lima: prejuízo de R$ 20 bilhões). A bússola da nossa política externa é ideológica e não tem mais qualquer foco no interesse nacional
.
Depois do desastre da Petrobras de Pasadena, da Abreu e Lima, dos negócios mal explicados com fornecedores e doadores de campanha, surgem agora novas denúncias sobre negócios estranhos e que geraram grandes prejuízos em outros continentes.

A estatal foi infestada por quadros de enorme incompetência. Mas a cortina de incompetência é usada para encobrir rapinagens na empresa. Criticar o governo do PT, seus erros e trambiques, também é apontado como uma forma de não gostar do Brasil.

A reação do governo à bandalheira da Petrobras foi fazer mais anúncios promovendo a empresa. Nos palanques ensaia sacar do coldre a velha balela que os adversários querem privatizar a Petrobras.
O patriotismo, como asseverava Samuel Johnson, é o último refúgio de um canalha. Denunciar inexistentes intenções privatistas é o último refúgio de administrações petistas apanhadas com a boca na botija roubando a Petrobras em Pasadena, nos Estados Unidos; na Abreu e Lima, no Brasil; na Nigéria, em Angola, na Namíbia, na África; e em Okinawa, no Japão.

Ninguém mais aguenta essa lengalenga das elites perversas que querem impedir esse governo de trabalhadores de prosperar. Não é à toa que o Brasil se cansou do PT e está pronto para varrê-lo do mapa.

Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB do Paraná e líder do governo na Assembleia Legislativa.

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