terça-feira, 20 de maio de 2014

Médico cubano é acusado de abusar sexualmente de grávidas no Entorno do DF



Depoimento do profissional está marcado nesta terça-feira na Delegacia da Mulher em Luziânia

Do R7
Ministério da Saúde diz estar averiguando o caso do médico cubano que teria abusado sexualmente de grávidas no Entorno do DF 
 
Um médico cubano do Mais Médicos, programa do governo federal, é acusado de abusar sexualmente de três grávidas durante consulta em um posto de saúde em Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal. Segundo a delegada que investiga o caso, Dilamar de Castro, o médico deve prestar depoimento na Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) da região na tarde desta terça-feira (20). Caso ele não compareça sem justificativa, a delegada poderá representar pela prisão. 

De acordo com Dilamar de Castro, as três gestantes narraram o abuso de forma bastante semelhante. Em depoimento, elas contaram que o médico praticava atos libidinosos durante o exame de toque e demorava cerca de dez minutos. Uma delas, segundo a delegada, teria reclamado com o médico de que aquele não era o padrão e ele teria dito "relaxa e fecha os olhos" à paciente.  

A delegada ouviu na manhã desta terça-feira (20) a enfermeira a quem as grávidas teriam reportado os atos libidinosos ocorridos durante a consulta. Segundo Dilamar de Castro, a profissional confirmou que as reclamações das pacientes estavam fora do padrão.  
— Ela [enfermeira] confirma que as grávidas levaram até ela o conhecimento dos fatos e ela percebeu que aquilo não era padrão de atendimento.   

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A enfermeira sugeriu às gestantes que procurassem a Secretaria Municipal de Saúde de Luziânia para reportar o fato, mas as vítimas preferiam ir primeiro à delegacia. No outro dia, a própria Secretaria teria marcado uma audiência com as vítimas.   

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Luziânia informou que afastou o médico em caráter preventivo até que os fatos sejam apurados. A Secretaria também notificou o Ministério da Saúde já que o programa Mais Médicos, ao qual o profissional está inserido, pertence ao governo federal. O Ministério da Saúde informou que está tomando as medidas cabíveis.  

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