Categoria iniciou paralisação no último dia 23 de abril.
Servidores bloquearam a Paulista e a Consolação na tarde desta terça.
Professores
do ensino municipal realizaram ato no vão livre do Masp, na Avenida
Paulista, região central de São Paulo, na tarde desta terça-feira (20)
Os professores da rede municipal de ensino de São Paulo que estão em greve bloquearam totalmente a Rua da Consolação, no sentido do Centro, por volta das 16h30 desta terça-feira (20). Um pouco antes, os servidores haviam bloqueado a pista sentido Consolação da Avenida Paulista, na altura do Masp, para a realização de uma assembleia.
Em seguida, iniciaram uma caminhada em direção à sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá. Às 17h55, os manifestantes chegaram ao Centro, liberando a Rua da Consolação para o trânsito. No horário, o Viaduto do Chá foi bloqueado, próximo à Rua Líbero Badaró, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Por volta das 18h30, o ato foi encerrado e a via, liberada para o trânsito.
Uma nova assembleia já foi marcada para as 10h de sexta-feira (23), em frente à sede da Prefeitura. A Polícia Militar não soube estimar o número de professores que participam do ato. Por conta de manifestações e da paralisação parcial de motoristas e cobradores de ônibus, a CET suspendeu o rodízio municipal de veículos neste final de tarde e início de noite.
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BônusOs professores e funcionários da rede municial iniciaram a paralisação no último dia 23 de abril. No último dia 9, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou a concessão de um bônus que eleva o piso dos professores da rede municipal dos atuais R$ 2,6 mil para R$ 3 mil. O valor extra de R$ 400 começa a ser pago no próximo mês. Este abono será incorporado ao salário a partir de 2015.
Haddad prevê que o abono será incorporado ao salário com aumento equivalente a 15,38%, que representa a incorporação dos R$ 400. Ainda não há data prevista para o início de tramitação da proposta.
Além do bônus e da consequente proposta de aumento do salário dos funcionários da educação, o prefeito também afirmou que todos os profissionais da rede municipal, incluindo os 28 mil aposentados, terão incorporados ao salário um outro bônus decorrente de lei aprovada em 2011.
A incorporação do bônus representa, segundo a Prefeitura, um aumento de 13,43% nos salários, chegando ao piso atual de R$ 2,6 mil.
Segundo Claudio Fonseca, presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal-SP (Sinpeem), a Prefeitura já havia apresentado o percentual de 13,43% de aumento em reunião dias antes, mas com a incorporação aos salários apenas a partir de janeiro de 2015. A categoria quer a incorporação deste aumento já agora no salário de maio.
A contraproposta apresentada pelo sindicato em reunião com a Prefeitura pede aumentos escalanados: 5,5% agora em maio, 3,7% em outubro e mais 3,7% em maio do ano que vem. Segundo Fonseca, o aumento proposto por Haddad só atingiria 16 mil dos 94 mil servidores do ensino municipal da capital.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Prefeitura informou, nesta terça-feira, que a categoria pede, na verdade, é que os 15,38% de aumento, destinado aos funcionários com remuneração inferior ao piso, seja incorporado aos 13,43% já prometidos por Haddad a toda categoria. A gestão municipal afirma que o pedido resultaria, desta forma, em um aumento superior a 28%.
A assessoria do Sinpeem, por sua vez, informou que o índice 13,43% foi uma conquista obtida na campanha salarial de 2011, durante a gestão de Gilberto Kassab, para ser incorporado aos sálarios da categoria em 2014. E o índice de 15,38% oferecido pela Pefeitura, por sua vez, seria um abono complementar, que beneficiaria uma pequena parte dos servidores da rede municipal de ensino.
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