Os três principais aliados da presidente Dilma Rousseff (PT) que vão
disputar a eleição para o governo do Rio faltaram ao debate entre
pré-candidatos organizado pelo Instituto Brasileiro de Mercado de
Capitais (Ibmec) na noite desta segunda-feira, 19.
Sem o
petista Lindbergh Farias, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o
senador Marcelo Crivella (PRB), que alegaram ter outros compromissos já
agendados, Dilma ficou sem defensores no encontro que reuniu o
ex-governador Anthony Garotinho (PR), o ex-prefeito do Rio Cesar Maia
(DEM), os deputados federais Miro Teixeira (PROS) e Otávio Leite (PSDB) e
o professor Tarcísio Mota (PSOL).
Garotinho atacou o discurso de parceria entre o Estado e a União, repetido como grande feito da atual gestão pelo ex-governador Sérgio Cabral e pelo atual, Pezão. "Vendeu-se para a população uma mentira. O que chamam de parceria com o governo federal, o PAC, o Maracanã, o metrô, são empréstimos (de recursos federais ao governo do Estado).
É tudo dinheiro emprestado, e os próximos governadores vão pagar a conta. Vamos ter que renegociar a dívida do Rio", afirmou o ex-governador. Embora o PR seja da base do governo Dilma, o pré-candidato ainda não anunciou para quem fará campanha na disputa presidencial.
Miro Teixeira criticou o discurso do medo adotado pelo PT nas inserções de rádio e TV veiculadas na semana passada. A propaganda anunciava um temor de retrocesso dos avanços promovidos pelo ex-presidente Lula e por sua sucessora, caso Dilma seja derrotada. "Há uma tentativa de impor o medo a quem quer contestar. Quem estudar a ascensão de Hitler sabe o que é o discurso do medo", afirmou o pré-candidato do Pros, partido aliado de Dilma mas que, no Rio, fechou aliança com o PSB de Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência da República.
Embora não tenha sido anunciado pré-candidato do PSDB ao governo do Rio, Otávio Leite foi convidado como representante do partido, que ainda não decidiu se lançará candidatura própria ou apoiará algum candidato. Os tucanos estão avaliando o apoio a Pezão ou a Cesar Maia. "Somos objeto de desejo de várias candidaturas. Faremos o que for melhor para o senador Aécio Neves (pré-candidato do PSDB à Presidência). Pensar o Rio sem pensar os grandes problemas nacionais é inconcebível", disse o tucano.
Cesar Maia prometeu dar continuidade às obras e programas em andamento iniciados nos governos de Cabral e Pezão. Na área de segurança, o ex-prefeito disse que o Estado "vive um momento grave", mas elogiou as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e a contratação de mais policiais militares. "O policiamento ostensivo, no entanto, fracassou.
Houve um aumento bárbaro de estupros e a redução de homicídios foi produto do deslocamento da rota de tráfico para o Nordeste, em direção à África ocidental. Continuarei as UPPs e retomarei o policiamento ostensivo", prometeu.
O pré-candidato do PSOL pregou a "recuperação da capacidade de planejamento do Estado", com políticas voltadas para educação, segurança com garantia dos direitos humanos e revisão dos preparativos para a Olimpíada de 2016. "Não seremos contra a Olimpíada, mas acho que é bom refletir para 2016 sobre a pergunta que se faz agora: Copa para quem? O `não vai ter Copa' era uma brincadeira, mas despertou muitos questionamentos", disse Tarcísio Mota.
As regras do debate não permitiam que os pré-candidatos fizessem perguntas entre si nem lhes concedia direito a réplica sobre as respostas.
Garotinho atacou o discurso de parceria entre o Estado e a União, repetido como grande feito da atual gestão pelo ex-governador Sérgio Cabral e pelo atual, Pezão. "Vendeu-se para a população uma mentira. O que chamam de parceria com o governo federal, o PAC, o Maracanã, o metrô, são empréstimos (de recursos federais ao governo do Estado).
É tudo dinheiro emprestado, e os próximos governadores vão pagar a conta. Vamos ter que renegociar a dívida do Rio", afirmou o ex-governador. Embora o PR seja da base do governo Dilma, o pré-candidato ainda não anunciou para quem fará campanha na disputa presidencial.
Miro Teixeira criticou o discurso do medo adotado pelo PT nas inserções de rádio e TV veiculadas na semana passada. A propaganda anunciava um temor de retrocesso dos avanços promovidos pelo ex-presidente Lula e por sua sucessora, caso Dilma seja derrotada. "Há uma tentativa de impor o medo a quem quer contestar. Quem estudar a ascensão de Hitler sabe o que é o discurso do medo", afirmou o pré-candidato do Pros, partido aliado de Dilma mas que, no Rio, fechou aliança com o PSB de Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência da República.
Embora não tenha sido anunciado pré-candidato do PSDB ao governo do Rio, Otávio Leite foi convidado como representante do partido, que ainda não decidiu se lançará candidatura própria ou apoiará algum candidato. Os tucanos estão avaliando o apoio a Pezão ou a Cesar Maia. "Somos objeto de desejo de várias candidaturas. Faremos o que for melhor para o senador Aécio Neves (pré-candidato do PSDB à Presidência). Pensar o Rio sem pensar os grandes problemas nacionais é inconcebível", disse o tucano.
Cesar Maia prometeu dar continuidade às obras e programas em andamento iniciados nos governos de Cabral e Pezão. Na área de segurança, o ex-prefeito disse que o Estado "vive um momento grave", mas elogiou as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e a contratação de mais policiais militares. "O policiamento ostensivo, no entanto, fracassou.
Houve um aumento bárbaro de estupros e a redução de homicídios foi produto do deslocamento da rota de tráfico para o Nordeste, em direção à África ocidental. Continuarei as UPPs e retomarei o policiamento ostensivo", prometeu.
O pré-candidato do PSOL pregou a "recuperação da capacidade de planejamento do Estado", com políticas voltadas para educação, segurança com garantia dos direitos humanos e revisão dos preparativos para a Olimpíada de 2016. "Não seremos contra a Olimpíada, mas acho que é bom refletir para 2016 sobre a pergunta que se faz agora: Copa para quem? O `não vai ter Copa' era uma brincadeira, mas despertou muitos questionamentos", disse Tarcísio Mota.
As regras do debate não permitiam que os pré-candidatos fizessem perguntas entre si nem lhes concedia direito a réplica sobre as respostas.
Fonte: Agencia Estado Jornal de Brasilia
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