O deputado licenciado se dedica à elaboração da defesa e aguarda a notificação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara
Desfiliado do PT desde o dia 25 de abril, o deputado licenciado
André Vargas (sem partido-PR) não deve contar com o apoio do partido ao
qual pertenceu no processo por quebra de decoro parlamentar em curso no
Conselho de Ética da Câmara. De acordo com os petistas, Vargas não é
mais um problema da sigla. "Uma vez que houve a desfiliação, que ele fez
para proteger o PT, o partido afastou-se dele. O PT não tem mais o que
fazer por ele", resumiu o secretário nacional de Organização da legenda,
Florisvaldo Souza.
Fora da cena política desde que veio à tona o envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), o deputado licenciado se dedica à elaboração da defesa e aguarda a notificação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.
A admissibilidade do processo foi aceita na semana passada, quando foi aberto um prazo de dez dias para que ele se defenda. O relator do caso é o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que sinalizou a intenção de recomendar a perda do mandato. "André Vargas não é mais um problema do PT", definiu um deputado da agremiação.
Isolado, Vargas reclama dos vazamentos seletivos e tem dito aos amigos mais próximos que o momento "é de calar" e de não alimentar o "linchamento público". "Ele está precisando se afastar um pouco", justificou Souza. Apesar de a Direção Nacional do PT evitar contato direto com o ex-militante, os petistas mais fiéis acompanham de perto a situação do deputado.
"Ele continua com a solidariedade de alguns companheiros da bancada", afirmou o deputado José Mentor (PT-SP). Os aliados descrevem um Vargas "impactado" com as denúncias, mas focado em "provar" a inocência. "É claro que ninguém fica bem com o que aconteceu", afirmou o presidente do Diretório Estadual do PT no Paraná, deputado estadual Enio Verri.
Indicação
Segundo os petistas, outro gesto favorável de Vargas ao partido foi a declaração de que o ex-ministro da Saúde e pré-candidato a governador de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), não indicou Marcus Cezar Ferreira de Moura, ex-assessor da pasta, para trabalhar no laboratório Labogen. Padilha formalizou uma interpelação judicial na semana passada contra o deputado licenciado sem partido, após a revelação de que ele trocou mensagens com Youssef dizendo que o ex-ministro indicaria um executivo para o laboratório.
Assim como Vargas, os petistas afirmam acreditar que os vazamentos de informações envolvendo Padilha nas denúncias visava prejudicar a candidatura do partido em São Paulo e que o deputado foi esclarecedor ao negar a indicação do ex-ministro. "Já é um caso esclarecido. Não há mais o que dizer sobre esse assunto", disse o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
Fora da cena política desde que veio à tona o envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), o deputado licenciado se dedica à elaboração da defesa e aguarda a notificação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.
A admissibilidade do processo foi aceita na semana passada, quando foi aberto um prazo de dez dias para que ele se defenda. O relator do caso é o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que sinalizou a intenção de recomendar a perda do mandato. "André Vargas não é mais um problema do PT", definiu um deputado da agremiação.
Isolado, Vargas reclama dos vazamentos seletivos e tem dito aos amigos mais próximos que o momento "é de calar" e de não alimentar o "linchamento público". "Ele está precisando se afastar um pouco", justificou Souza. Apesar de a Direção Nacional do PT evitar contato direto com o ex-militante, os petistas mais fiéis acompanham de perto a situação do deputado.
"Ele continua com a solidariedade de alguns companheiros da bancada", afirmou o deputado José Mentor (PT-SP). Os aliados descrevem um Vargas "impactado" com as denúncias, mas focado em "provar" a inocência. "É claro que ninguém fica bem com o que aconteceu", afirmou o presidente do Diretório Estadual do PT no Paraná, deputado estadual Enio Verri.
Indicação
Segundo os petistas, outro gesto favorável de Vargas ao partido foi a declaração de que o ex-ministro da Saúde e pré-candidato a governador de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), não indicou Marcus Cezar Ferreira de Moura, ex-assessor da pasta, para trabalhar no laboratório Labogen. Padilha formalizou uma interpelação judicial na semana passada contra o deputado licenciado sem partido, após a revelação de que ele trocou mensagens com Youssef dizendo que o ex-ministro indicaria um executivo para o laboratório.
Assim como Vargas, os petistas afirmam acreditar que os vazamentos de informações envolvendo Padilha nas denúncias visava prejudicar a candidatura do partido em São Paulo e que o deputado foi esclarecedor ao negar a indicação do ex-ministro. "Já é um caso esclarecido. Não há mais o que dizer sobre esse assunto", disse o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
Fonte: Agencia Estado
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