PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
DE BELO HORIZONTE
O pré-candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), disse
nesta segunda-feira (5) que o debate sobre o manifesto do partido foi
feito a seu pedido e que a mudança deverá ocorrer até 10 de junho,
quando ocorrerá a convenção partidária.
"Estamos preparando programa de governo que tem claros compromissos com a ordem econômica que está aí, com a estabilização da economia. E, nesses encontros, nós temos interesse de fazer esse debate para mudar o nosso programa", afirmou Campos, presidente nacional do PSB durante visita a Belo Horizonte na manhã de hoje.
Trechos do manifesto, de 1947, que define os princípios do Partido Socialista Brasileiro preocupam a coordenação da pré-campanha de Campos. O documento defende "socialização dos meios de produção" e limites à propriedade privada.
"Estamos falando de um manifesto de 1947, um documento histórico do partido, em outras circunstâncias. Ali em 1947 nosso partido já se colocava contra a polarização dos que viviam a chamada Guerra Fria", disse Campos.
Esses trechos são alvos de ataques contra o partido na internet, o que levou o coordenador de comunicação da pré-campanha, Alon Feuerwerker, a enviar e-mail a Campos ontem sobre o tema.
Na mensagem, flagrada pela Folha durante evento do pessebista com a Juventude do PPL (Partido Pátria Livre), no Rio, Feuerwerker questiona se é possível alterar o manifesto na convenção da sigla, evento em que a candidatura de Campos à Presidência será oficializada.
Segundo o presidenciável do PSB, o partido "já estava fazendo" essa discussão de mudança e é "disso que trata o e-mail" enviado a ele por um dos coordenadores da sua pré-campanha.
Campos disse ainda: "A nossa posição é de respeito a um documento histórico do partido e as nossas posições sobre essa matéria já estão claramente colocadas nos programas que nós apresentamos para o Brasil na nossa posição na Assembleia Nacional Constituinte [em 1988] e nas nossas posições no Congresso Nacional".
O ex-governador de Pernambuco pediu também que a história do seu partido fosse "respeitada" porque ela "fala por si só". "É uma certa forçada de barra querer levantar um debate desse. Vamos respeitar a história do nosso partido. A história e a vida do nosso partido falam por si só", afirmou sobre a mudança do estatuto, às vésperas da eleição de 2014.
"Estamos preparando programa de governo que tem claros compromissos com a ordem econômica que está aí, com a estabilização da economia. E, nesses encontros, nós temos interesse de fazer esse debate para mudar o nosso programa", afirmou Campos, presidente nacional do PSB durante visita a Belo Horizonte na manhã de hoje.
Trechos do manifesto, de 1947, que define os princípios do Partido Socialista Brasileiro preocupam a coordenação da pré-campanha de Campos. O documento defende "socialização dos meios de produção" e limites à propriedade privada.
"Estamos falando de um manifesto de 1947, um documento histórico do partido, em outras circunstâncias. Ali em 1947 nosso partido já se colocava contra a polarização dos que viviam a chamada Guerra Fria", disse Campos.
Esses trechos são alvos de ataques contra o partido na internet, o que levou o coordenador de comunicação da pré-campanha, Alon Feuerwerker, a enviar e-mail a Campos ontem sobre o tema.
Na mensagem, flagrada pela Folha durante evento do pessebista com a Juventude do PPL (Partido Pátria Livre), no Rio, Feuerwerker questiona se é possível alterar o manifesto na convenção da sigla, evento em que a candidatura de Campos à Presidência será oficializada.
Segundo o presidenciável do PSB, o partido "já estava fazendo" essa discussão de mudança e é "disso que trata o e-mail" enviado a ele por um dos coordenadores da sua pré-campanha.
Campos disse ainda: "A nossa posição é de respeito a um documento histórico do partido e as nossas posições sobre essa matéria já estão claramente colocadas nos programas que nós apresentamos para o Brasil na nossa posição na Assembleia Nacional Constituinte [em 1988] e nas nossas posições no Congresso Nacional".
O ex-governador de Pernambuco pediu também que a história do seu partido fosse "respeitada" porque ela "fala por si só". "É uma certa forçada de barra querer levantar um debate desse. Vamos respeitar a história do nosso partido. A história e a vida do nosso partido falam por si só", afirmou sobre a mudança do estatuto, às vésperas da eleição de 2014.
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