Uma reportagem
na revista Exame mostra o resultado catastrófico do Fundo Soberano do
Brasil, criado pelo ministro Guido Mantega há seis anos e administrado
pelo Tesouro. Sob a responsabilidade de Arno Augustin, o único que
consegue ser ainda pior do que Mantega na equipe econômica, o resultado é
um prejuízo enorme aos cofres públicos:
O fundo
começou com 14 bilhões de reais, e sua administração foi delegada à
Secretaria do Tesouro Nacional, comandada por Arno Augustin. Começava,
ali, uma das lambanças financeiras mais impressionantes da história
recente do país.
No primeiro
ano, os gestores do fundo não fizeram nada do que haviam prometido. O
dinheiro ficou, basicamente, parado em títulos públicos brasileiros. Mas
em 2010 a criatividade tomou conta do governo federal, que precisava de
uma força para financiar a gigantesca capitalização da Petrobras —
feita para levantar recursos para a exploração do pré-sal.
A
equipe de Arno Augustin comprou nada menos que 12 bilhões de reais em
ações da Petrobras. Pagou 29,65 reais pelas ações ordinárias e 26,30
reais pelas preferenciais e passou a ter 3,9% do capital da companhia.
Além de não ter absolutamente nada a ver com os objetivos do fundo, esse
investimento foi desastroso.
As ações da Petrobras perderam cerca de 40% de seu valor nos dois anos seguintes. Mas foi aí que surgiu o inexplicável. Arno
e seus magos das finanças inverteram a lógica mais básica que rege
investimentos e decidiram vender tudo. Compraram na alta e venderam na
baixa — e jogaram na lata do lixo 4,4 bilhões de reais. Até o fechamento desta edição, ninguém havia sido responsabilizado por isso.
A revista segue fazendo comparações entre
a gestão profissional de fundos soberanos em outros países e essa
palhaçada feita pelo PT com o nosso dinheiro. É tudo muito medonho, mas
quem ainda fica surpreso? O PT tem o toque de Midas às avessas: tudo
aquilo em que ele coloca a mão apodrece.
Rodrigo Constantino
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