05/05/2014 08h26
Em Minas, Campos diz que está tranquilo sobre pesquisas eleitorais
Ele aparece atrás de Dilma Rousseff e Aécio Neves na intenções de voto.
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Campos aparece nas pesquisas eleitorais atrás da presidente Dilma
Rousseff e de Aécio Neves. No entanto, o pré-candidato do PSB aposta
que sua candidatura deve crescer após a Copa, quando, segundo ele, as
pessoas começam a se envolver mais com as eleições. Campos aposta no
fato de ainda não ser conhecido por parcela do eleitorado e que, por
isso, tem espaço para conquistar.- Eduardo Campos rebate Aécio e diz que ambos têm 'projetos distintos'
- Aécio se vê no 'mesmo projeto' com Campos e Marina em 2015
- Pesquisa mostra Dilma com 37%, Aécio com 21,6% e Campos, 11,8%
"Estou completamente tranquilo, porque as pesquisas a esta altura em 2010 davam [José] Serra presidente.
Sobretudo depois da Copa, quando a eleição entrar mais na pauta do cidadão e as pessaos conhecerem a maior reeleição que Pernambuco teve, com 80%. Não tenho a menor dúvida de que iremos para o segundo turno e vamos ganhar as eleições", afirmou.
Campos também avaliou que sua candidatura pode crescer na medida em que o eleitorado se cansar do que ele chamou de "polarização" entre PT e PSDB, que governam o país e disputam a presidência há 20 anos.
"Temos 25% da população que nos conhece e temos 14% de intenção de voto. Na medida em que a população vai cansando dessa polarização que já governa o Brasil há mais de 20 anos, em que um faz e outro desmancha [...] todos vão se sentir estimulados a ajudar o país a crescer, a melhorar a segurança, a distribuir renda.
Economia
Na entrevista, o pré-candidato voltou a criticar a condução da economia no país, principalmente no que diz respeito à inflação. Ele disse que o cenário econômico no Brasil é o "pior", com inflação e juros em alta e baixo crescimento.
"Toda dona de casa, todas pessoas que fazem compras para dentro de casa sabem que a economia do país vem piorando. A gente percebe isso porque vê que o dinheiro que se ganha não está dando o que dava antes. A gente está vivendo um cenario de política econômica que é o pior. Inflação subindo, juros reais mais altos do mundo, e o crescimento, que era para estar subindo, está lá embaixo", concluiu.
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