05/05/2014
Eles se reúnem nesta terça com presidente do Congresso, Renan Calheiros.
Senador já pediu a partidos os nomes dos indicados para integrar CPI.
Líderes partidários da Câmara e do Senado vão se reunir nesta terça-feira (6) com o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), para definir se a CPI da Petrobras será integrada somente por senadores ou se será uma comissão mista, com senadores e deputados federais.
Na semana passada, Renan Calheiros abriu caminho para a instalação de duas CPIs: uma restrita ao Senado e outra mista. Mas ele deixou nas mãos dos líderes a definição final sobre qual das duas comissões será efetivamente instalada.
Para a reunião, o presidente também pediu aos líderes que entreguem os nomes dos integrantes da comissão. Caso a CPI seja instalada somente no Senado, terá 13 membros. Se for mista, 13 deputados e 13 senadores. Nos dois casos, PT e PMDB ocuparão as principais posições na comissão porque possuem as maiores bancadas.
O PT ameaça não indicar seus integrantes caso a decisão seja pela instalação da CPI mista. Senadores aliados ao governo entendem que uma CPI apenas no Senado poderá trazer menos desgaste ao Planalto. Por isso vão tentar protelar o trabalho da comissão mista.
Já a oposição quer privilegiar a CPI que envolva Câmara e Senado para dar maior visibilidade às investigações.
Na última quarta-feira (30), o líder do PT, senador Humberto Costa (PE), disse que só vai aceitar tratar de CPI mista na próxima sessão do Congresso Nacional, marcada para 20 de maio.
Nessa ocasião, o PT pretende apresentar requerimento de criação de outra CPMI, destinada a investigar denúncias de corrupção nos governos de São Paulo e de Pernambuco, estados comandados por adversários da presidente Dilma Rousseff.
Na hipótese de líderes não entregarem as indicações, Calheiros declarou que poderá ele mesmo escolher os nomes, direito que o regimento assegura ao presidente.
Para o líder do PSDB, Aloysio Nunes (SP), a instalação de uma comissão com deputados e senadores é “inexorável”. “Já até retirei as indicações para a CPI do Senado, e agora vamos pensar nos nomes para a CPI mista”, afirmou o tucano na semana passada.
Na semana passada, Renan Calheiros abriu caminho para a instalação de duas CPIs: uma restrita ao Senado e outra mista. Mas ele deixou nas mãos dos líderes a definição final sobre qual das duas comissões será efetivamente instalada.
Para a reunião, o presidente também pediu aos líderes que entreguem os nomes dos integrantes da comissão. Caso a CPI seja instalada somente no Senado, terá 13 membros. Se for mista, 13 deputados e 13 senadores. Nos dois casos, PT e PMDB ocuparão as principais posições na comissão porque possuem as maiores bancadas.
saiba mais
Apesar de o pedido de Calheiros representar um sinal verde, a comissão
só será de fato instalada quando ocorrer a primeira sessão.O PT ameaça não indicar seus integrantes caso a decisão seja pela instalação da CPI mista. Senadores aliados ao governo entendem que uma CPI apenas no Senado poderá trazer menos desgaste ao Planalto. Por isso vão tentar protelar o trabalho da comissão mista.
Já a oposição quer privilegiar a CPI que envolva Câmara e Senado para dar maior visibilidade às investigações.
Na última quarta-feira (30), o líder do PT, senador Humberto Costa (PE), disse que só vai aceitar tratar de CPI mista na próxima sessão do Congresso Nacional, marcada para 20 de maio.
Nessa ocasião, o PT pretende apresentar requerimento de criação de outra CPMI, destinada a investigar denúncias de corrupção nos governos de São Paulo e de Pernambuco, estados comandados por adversários da presidente Dilma Rousseff.
Na hipótese de líderes não entregarem as indicações, Calheiros declarou que poderá ele mesmo escolher os nomes, direito que o regimento assegura ao presidente.
Para o líder do PSDB, Aloysio Nunes (SP), a instalação de uma comissão com deputados e senadores é “inexorável”. “Já até retirei as indicações para a CPI do Senado, e agora vamos pensar nos nomes para a CPI mista”, afirmou o tucano na semana passada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário