Publicado: 5 de maio de 2014 às 12:06 - Atualizado às 12:09
O provável candidato do PSB à Presidência, o ex-governador Eduardo
Campos (PE), declarou nesta segunda-feira, 5, que nos debates eleitorais
que vão preceder o pleito de outubro vão ficar “muito claras” as
diferenças entre ele e o presidenciável do PSDB, senador Aécio Neves
(MG). Mas afirmou que vai mostrar os pontos que os distinguem com
“respeito”, tanto ao tucano quanto à principal adversária dos dois nas
eleições, a presidente Dilma Rousseff.
“Somos de partidos diferentes, tempos posições diferentes sobre uma série de temas e acho que democraticamente vamos explicitar isso ao longo do debate”, disse, referindo-se a Aécio. “À medida que a gente possa discutir o programa, as questões que nos diferenciam vão ficar muito claras. Que nos diferenciam do Aécio e da Dilma. Mas vamos fazer esse debate com muito respeito com a presidente Dilma, com o Aécio. O debate é no campo das ideias”, acrescentou o socialista. No domingo (4), ele já havia se posicionado contrário a propostas de Aécio, segundo o qual o tucano e o socialista estarão juntos a partir de 2015.
Campos participa na manhã desta segunda-feira de cerimônia na Câmara de Belo Horizonte para receber título de cidadão honorário da capital de Minas, principal reduto eleitoral de Aécio e terra natal de Dilma. O plenário da Casa, com a imagem do pernambucano no telão, foi transformado em palanque para o ex-governador e o vereador Wendel Mesquita (PSB), que propôs a homenagem a Campos e deve se lançar candidato a deputado federal.
Manifesto
Ao chegar à Câmara acompanhado do prefeito da capital, o correligionário Marcio Lacerda, Eduardo Campos assumiu a possibilidade de o PSB fazer um debate para alteração do estatuto do partido, que defende ideário socialista com restrições à propriedade privada dos meios de produção. “O partido já estava fazendo, a nosso pedido, um debate sobre a reforma do estatuto. Estamos preparando um programa de governo que tem claros compromissos com a ordem econômica que está aí, com a estabilização da economia”, disse Campos.
Mas o pernambucano, que preside o PSB, salientou que tem uma posição “de respeito a um documento histórico do partido”, feito em 1947 e que a questão é “forçada de barra”. A história e a vida do nosso partido falam por si só. Nossas posições sobre essa matéria já estão claramente colocadas nos programas que apresentamos para o Brasil, na nossa posição na Assembleia Nacional Constituinte, nas nossas posições no Congresso Nacional”, concluiu.
Minas
Ao chegar a Belo Horizonte na madrugada desta segunda-feira, Eduardo Campos reuniu-se com Apolo Heringer, porta-voz do Rede em Minas e que pretende disputar o Executivo Estadual. A posição é contrária à maior parte da direção socialista em Minas, que defende aliança em torno de Pimenta da Veiga (PSDB).
Campos declarou que a questão será resolvida em um “debate com equilíbrio” na convenção da legenda, que deve ocorrer no fim de maio ou início de junho. “Se o partido se coloca como uma alternativa nacional. Não faz sentido manter uma aliança em Minas no primeiro turno”, avaliou Heringer. AE
“Somos de partidos diferentes, tempos posições diferentes sobre uma série de temas e acho que democraticamente vamos explicitar isso ao longo do debate”, disse, referindo-se a Aécio. “À medida que a gente possa discutir o programa, as questões que nos diferenciam vão ficar muito claras. Que nos diferenciam do Aécio e da Dilma. Mas vamos fazer esse debate com muito respeito com a presidente Dilma, com o Aécio. O debate é no campo das ideias”, acrescentou o socialista. No domingo (4), ele já havia se posicionado contrário a propostas de Aécio, segundo o qual o tucano e o socialista estarão juntos a partir de 2015.
Campos participa na manhã desta segunda-feira de cerimônia na Câmara de Belo Horizonte para receber título de cidadão honorário da capital de Minas, principal reduto eleitoral de Aécio e terra natal de Dilma. O plenário da Casa, com a imagem do pernambucano no telão, foi transformado em palanque para o ex-governador e o vereador Wendel Mesquita (PSB), que propôs a homenagem a Campos e deve se lançar candidato a deputado federal.
Manifesto
Ao chegar à Câmara acompanhado do prefeito da capital, o correligionário Marcio Lacerda, Eduardo Campos assumiu a possibilidade de o PSB fazer um debate para alteração do estatuto do partido, que defende ideário socialista com restrições à propriedade privada dos meios de produção. “O partido já estava fazendo, a nosso pedido, um debate sobre a reforma do estatuto. Estamos preparando um programa de governo que tem claros compromissos com a ordem econômica que está aí, com a estabilização da economia”, disse Campos.
Mas o pernambucano, que preside o PSB, salientou que tem uma posição “de respeito a um documento histórico do partido”, feito em 1947 e que a questão é “forçada de barra”. A história e a vida do nosso partido falam por si só. Nossas posições sobre essa matéria já estão claramente colocadas nos programas que apresentamos para o Brasil, na nossa posição na Assembleia Nacional Constituinte, nas nossas posições no Congresso Nacional”, concluiu.
Minas
Ao chegar a Belo Horizonte na madrugada desta segunda-feira, Eduardo Campos reuniu-se com Apolo Heringer, porta-voz do Rede em Minas e que pretende disputar o Executivo Estadual. A posição é contrária à maior parte da direção socialista em Minas, que defende aliança em torno de Pimenta da Veiga (PSDB).
Campos declarou que a questão será resolvida em um “debate com equilíbrio” na convenção da legenda, que deve ocorrer no fim de maio ou início de junho. “Se o partido se coloca como uma alternativa nacional. Não faz sentido manter uma aliança em Minas no primeiro turno”, avaliou Heringer. AE
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