Aécio Neves em visita a sede do sindicato dos aposentados, em São Paulo, nesta segunda feira (5) |
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) evitou polemizar as últimas declarações de seu colega na oposição à presidente Dilma Rousseff, o ex-governador Eduardo Campos (PSE-PE).
Os dois são pré-candidatos de seus partidos ao Palácio do Planalto e vinham atuando em conjunto contra a petista. Nos últimos dias, no entanto, Campos passou a pontuar publicamente suas diferenças em relação às propostas de Aécio.
"Se fôssemos iguais, estaríamos no mesmo partido, defendendo a mesma candidatura", disse Aécio na tarde desta segunda-feira (5), questionado sobre as últimas falas de Campos. O pernambucano tem acentuado divergências com Aécio em diversas áreas, como reforma tributária, política de redução da inflação e mudanças nas normas para punição de menores infratores.
Segundo Aécio, ele e Campos têm "convergências", por exemplo, no discurso contra o aparelhamento e a corrupção. "Nessas convergências nós possivelmente nos encontraremos, mas é até bom que o debate ocorra. Da minha parte haverá sempre respeito a ele e, mais do que isso, um pensamento maior, que vai além de uma candidatura do PSDB ou do PSB", afirmou.
Segundo ele, o norte das duas campanhas é "retirar o país das garras desse grupo político [o PT]".
Aécio falou sobre o assunto após almoço com empresários do IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), na capital paulista. Durante o evento, ele criticou o que chamou de processo de "desindustrialização" do país.
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