terça-feira, 3 de junho de 2014

(Ah...tá...)Aécio defende agronegócio e critica 'falsa contradição' com meio ambiente




Pré-candidato do PSDB reclamou de críticas de ambientalistas ao setor.


Senador mineiro participou de encontro com empresários em São Paulo.

Amanda Previdelli Do G1, em São Paulo

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, durante encontro com empresários em SP (Foto: Amanda Previdelli/G1) 
 
O pré-candidato do PSDB à Presidência da
República, Aécio Neves, durante encontro com
empresários em SP


O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves (MG), defendeu nesta segunda-feira (2), durante encontro com emprésarios, em São Paulo, o segmento do agronegócio e afirmou ser preciso superar a "falsa contradição" apontada por ambientalistas com a "questão ambiental". Na avaliação do presidenciável tucano, 

"não existe nada mais antiambiental e nada mais antiecológico do que a pobreza e do que a miséria".

"Nós temos que superar a falsa contradição entre o agronegócio e a questão ambiental", defendeu Aécio à plateia de empresários, referindo-se a críticas de ambientalistas ao setor agropecuário.

Organizado pelo jornal "O Estado de S. Paulo", o Cafés da Manhã Estadão Corpora reuniu lideranças empresariais para tratar sobre o atual cenário econômico. No evento, o pré-candidato do PSDB criticou ainda o que ele chamou de "balaio das trocas políticas".

Segundo Aécio, o Ministério da Agricultura tem sido usado pelo governo do PT como moeda de troca política. "O ministério devia estar sentado junto ao Ministério da Economia [Fazenda] e do Ministério do Planejamento, formulando políticas públicas com representantes que falem em nome do setor, o que não vem acontecendo ao longo dos últimos anos", afirmou.
"Uma área tão essencial ao crescimento da economia e, portanto, à geração de emprego, à geração de renda, não pode ficar no final da fila na hora das composições políticas para agradar partido A e partido B", reclamou.

Competitividade
Para Aécio, o Brasil não tem "ousado" em termos de política externa e abertura de novos mercados. "O Brasil hoje é passivo na sua política externa. O Brasil precisa ter foco. Quais são os setores onde somos competitivos? Esses que devem ser estimulados", ponderou.

"O Brasil está se voltando para o que era na década de 50, com o JK. Na verdade, exportador de commodities", disse o senador, que ainda criticou a baixa presença da indústria na constituição do PIB do país e a baixa produtividade brasileira em relação a outros setores.

A economia brasileira começou 2014 com uma expansão moderada ao registrar avanço de 0,2% no primeiro trimestre em relação aos três meses anteriores, com destaque para o desempenho da agropecuária. A soma das riquezas produzidas no período chegou a R$ 1,204 trilhão. Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (30).




Comentario:

"não existe nada mais antiambiental e nada mais antiecológico do que a pobreza e do que a miséria"=Demagogia pura. Viva a Marina Silva! 
 
Vera Regina Moraes RS

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