A polícia chegou a eles depois que a família da menina, de origem humilde, desconfiou da origem do dinheiro
Publicação: 02/06/2014 20:02 Correio Braziliense
A polícia deteve dois suspeitos de abusar sexualmente de uma menina de 12 anos em São Sebastião. Segundos os investigadores, as agressões ocorreram durante um ano - os suspeitos são vizinhos da jovem: pai e filho, de 78 e 41 anos, respectivamente. A denúncia foi possível porque os agressores davam dinheiro à criança, após os abusos. Notas de R$ 2, R$ 5 e R$ 20 compravam o silêncio da criança. A exploração ocorria com freqüência no carro e na casa dos suspeitos - um deles foi detido nesta segunda-feira (2/6) e o outro está foragido.
A família da menina começou a desconfiar quando a criança passou a aparecer com o dinheiro em casa. A tia da menina, de origem humilde, a pressionou para saber de onde vinha o dinheiro, e ela acabou contando tudo. O irmão da menina, de 10 anos, foi testemunha ocular de um dos abusos.
Águas Lindas
Outra adolescente era abusada sexualmente desde os 11 anos de idade pelo padrasto, identificado apenas pelas iniciais DOR, de 29 anos, em Águas Lindas. Os abusos chegaram a ocorrer até quando a mãe da jovem esteve internada durante 3 meses. O caso veio à tona quando a menina, que fazia aulas de reforço, deixou um bilhete para a professora contando que uma amiga era abusada sexualmente. Preocupada com a situação, a professora foi conversar com a criança, que acabou relatando a história. O suspeito também foi detido nesta segunda.
“São cerca de 1,5 mil inquéritos, e estima-se que apenas 30% dos casos sejam denunciados”, explica Valéria Martinera, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). "As vítimas ficam comprometidas porque a maioria dos abusos ocorre em ambiente familiar, e muitas vezes cometido pelo provedor da casa. É uma situação complicada para elas”, continua a delegada.
As meninas foram submetidas a exames do IML que comprovaram rompimento himenal antigo. Os suspeitos negam os crimes. Irão responder por estupro de vulnerável, com pena de 8 a 15 anos. O crime foi denunciado ao Conselho Tutelar que o levou ao DPCA.
A família da menina começou a desconfiar quando a criança passou a aparecer com o dinheiro em casa. A tia da menina, de origem humilde, a pressionou para saber de onde vinha o dinheiro, e ela acabou contando tudo. O irmão da menina, de 10 anos, foi testemunha ocular de um dos abusos.
Águas Lindas
Outra adolescente era abusada sexualmente desde os 11 anos de idade pelo padrasto, identificado apenas pelas iniciais DOR, de 29 anos, em Águas Lindas. Os abusos chegaram a ocorrer até quando a mãe da jovem esteve internada durante 3 meses. O caso veio à tona quando a menina, que fazia aulas de reforço, deixou um bilhete para a professora contando que uma amiga era abusada sexualmente. Preocupada com a situação, a professora foi conversar com a criança, que acabou relatando a história. O suspeito também foi detido nesta segunda.
“São cerca de 1,5 mil inquéritos, e estima-se que apenas 30% dos casos sejam denunciados”, explica Valéria Martinera, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). "As vítimas ficam comprometidas porque a maioria dos abusos ocorre em ambiente familiar, e muitas vezes cometido pelo provedor da casa. É uma situação complicada para elas”, continua a delegada.
As meninas foram submetidas a exames do IML que comprovaram rompimento himenal antigo. Os suspeitos negam os crimes. Irão responder por estupro de vulnerável, com pena de 8 a 15 anos. O crime foi denunciado ao Conselho Tutelar que o levou ao DPCA.
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