Pesquisa americana: brasileiro está infeliz com seus líderes e a economia
Publicado: 3 de junho de 2014 às 13:17 Diario do Poder
São Paulo - Os brasileiros estão mais insatisfeitos com a economia, seus líderes e a direção do País, segundo uma pesquisa realizada pelo think tank americano Pew Research Center. Pela primeira vez desde que o instituto começou a realizar anualmente o levantamento, em 2010, a maioria dos entrevistados no Brasil afirmou que a economia vai mal.
A economia brasileira está ruim na avaliação de 67% dos
entrevistados, ante 41% há um ano. A alta dos preços foi citada por 85%
das pessoas como “um problema muito grande”, liderando uma lista que
inclui criminalidade, corrupção e desigualdade social.
Entre os entrevistados, 72% afirmaram estar insatisfeitos com o Brasil de hoje, ante 55% há um ano, e a desaprovação do governo da presidente Dilma Rousseff é ampla.
“O humor nacional no Brasil é ruim”, disse o instituto. “O nível atual de frustração que os brasileiros expressam em relação à direção do País, sua economia e seus líderes não havia sido visto nos últimos anos.” A pesquisa foi conduzida em abril e tem margem de erro de 3,8 pontos.
O sentimento negativo pesou nas taxas de aprovação de Dilma. Somente 48% dos entrevistados afirmaram que ela é uma boa influência para o Brasil, sendo que 84% disseram a mesma coisa do seu antecessor – Luiz Inácio Lula da Silva – em seu último ano de governo.
A maioria dos entrevistados também não aprovou a gestão de Dilma no que diz respeito a assuntos que incluem corrupção, saúde, a economia e os preparativos para a Copa do Mundo. Ecoando os protestos que vêm tomando as ruas brasileiras, 61% dos entrevistados afirmaram que sediar o Mundial é “ruim porque tira dinheiro dos serviços públicos”, enquanto 34% disseram que o torneio será “bom porque cria empregos”.
Eleições
Apesar da ampla insatisfação com o cenário atual brasileiro, a pesquisa apontou uma perspectiva incerta para as eleições presidenciais deste ano.
Cerca de metade dos entrevistados expressaram opiniões desfavoráveis a todos os três principais candidatos – Dilma (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). No entanto, enquanto 51% afirmaram ser favoráveis a Dilma, cerca de um em cada quatro entrevistados se recusaram a fornecer opiniões sobre Aécio e Campos, sugerindo que ambos ainda são desconhecidos por boa parte dos brasileiros. (Stefânia Akel/Dow Jones Newswires/Agência Estado)
Entre os entrevistados, 72% afirmaram estar insatisfeitos com o Brasil de hoje, ante 55% há um ano, e a desaprovação do governo da presidente Dilma Rousseff é ampla.
“O humor nacional no Brasil é ruim”, disse o instituto. “O nível atual de frustração que os brasileiros expressam em relação à direção do País, sua economia e seus líderes não havia sido visto nos últimos anos.” A pesquisa foi conduzida em abril e tem margem de erro de 3,8 pontos.
O sentimento negativo pesou nas taxas de aprovação de Dilma. Somente 48% dos entrevistados afirmaram que ela é uma boa influência para o Brasil, sendo que 84% disseram a mesma coisa do seu antecessor – Luiz Inácio Lula da Silva – em seu último ano de governo.
A maioria dos entrevistados também não aprovou a gestão de Dilma no que diz respeito a assuntos que incluem corrupção, saúde, a economia e os preparativos para a Copa do Mundo. Ecoando os protestos que vêm tomando as ruas brasileiras, 61% dos entrevistados afirmaram que sediar o Mundial é “ruim porque tira dinheiro dos serviços públicos”, enquanto 34% disseram que o torneio será “bom porque cria empregos”.
Eleições
Apesar da ampla insatisfação com o cenário atual brasileiro, a pesquisa apontou uma perspectiva incerta para as eleições presidenciais deste ano.
Cerca de metade dos entrevistados expressaram opiniões desfavoráveis a todos os três principais candidatos – Dilma (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). No entanto, enquanto 51% afirmaram ser favoráveis a Dilma, cerca de um em cada quatro entrevistados se recusaram a fornecer opiniões sobre Aécio e Campos, sugerindo que ambos ainda são desconhecidos por boa parte dos brasileiros. (Stefânia Akel/Dow Jones Newswires/Agência Estado)
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